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Médica cita dor insuportável e “vômitos em jato” após picada de cobra em MT

Folhamax

A médica Dieynne Saugo, que foi picada por uma cobra jararaca numa cachoeira em Nobres (130 km de Cuiabá), utilizou as redes sociais na noite desta terça-feira (8) para comentar pela primeira vez sobre o acidente ocorrido no dia 30 de agosto. Na postagem, ela revelou que sentiu “uma dor quase insuportável” por aproximadamente 2 horas, antes de receber soro anti-botrópico na capital.

A jovem está internada há 10 dias e será submetida a uma terceira cirurgia nesta quarta-feira (10). “Tomei o soro anti-botrópico 3h após o ocorrido, pois precisei ir até o pronto-socorro de Cuiabá. Foram 2h de viagem com uma dor quase insuportável e com vômitos em jato que provocaram uma Hemorragia Digestiva Alta”, pontuou.

Na publicação, Dieynne compartilhou fotos tiradas momentos antes da picada na cachoeira Serra Azul. O ponto turístico fica a 130 km da baixada cuiabana e atrai banhistas de diversas localidades. “O final de semana de descanso, aventura e diversão, se tornou de desespero, dor, angústia e aflição”, desabafou.

Por fim, ela também agradeceu o apoio que vem recebendo nas redes sociais ao afirmar que “nasceu de novo”. “Por que comigo? Não sei. Nunca questionei Deus por isso. Mas uma coisa é certa: Deus está operando um milagre em minha vida. Ganhei uma nova data de aniversário: 30/08 – o dia do meu renascimento”, concluiu.

PICADA

Dieynne foi picada por uma cobra jararaca que teria caído da parte de cima da cachoeira, próximo a jovem. Um vídeo flagrou o momento em que é possível ouvir os gritos de desespero da vítima e dos banhistas que se assustam com a jararaca.

A pousada onde eles estavam e o hospital do município não tinham soro antiofídico. Em razão disso, ela teve que ser rapidamente encaminhada para a capital, onde foi medicada e internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Familiares criaram uma “vaquinha” para custear o tratamento da médica, em São Paulo. A mobilização já arrecadou mais de R$ 186 mil.

Antes de ser transferida para capital paulista, Dieynne passou por uma transfusão de sangue. Ela também passou pelo procedimento de traqueostomia (pequena abertura na traqueia) para desobstruir as vias aéreas que estavam comprometidas em 70%.

No último fim de semana, ela recebeu alta de UTI e segue em tratamento num leito semi-intensivo, ainda na capital paulista.


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