O ex-deputado Mauro Savi (DEM) e testemunhas serão interrogados em 2 de outubro sobre desvios na Secretaria de Meio Ambiente (Sema). A data foi marcada pelo juiz Jorge Luiz Tadeu, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
Na sessão será ouvida a testemunha de acusação Márcio Sá dos Santos, as testemunhas de defesa, Unirio Schirmer, César Soares Carvalho e Cleber Soares Jardin, além de Savi.
Savi foi denunciado ainda em 2014 acusado de integrar organização criminosa que fraudou o Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora) e acusado de mbolsou R$ 104,2 milhões.
Com a fraude no sistema, madeireiras do Estado emitiam e cancelavam guias florestais, visando a multiplicação de créditos florestais indevidos para os estados de Goiás e Pará, totalizando 2.022 operações, o que gerou um crédito indevido de 148.873,9964 metros cúbicos de madeiras, de diversas espécies, para aqueles Estados.
Conforme informações, o valor desviado era direcionado para pagamento de despesas de campanha do grupo político da qual Savi fazia parte.
Segundo os promotores do Gaeco, os grandes mentores da organização eram os deputados Mauro Savi e José Riva que na época designaram seus assessores e cooptaram os servidores da Sema que tinham acesso ao sistema para de forma fraudulenta burlar o Sisflora.
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