A cúpula do PSB de Mato Grosso encaminhou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) uma consulta para avaliar a possibilidade de desfiliação imediata do partido.
A informação foi confirmada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho.
O destino mais provável é a filiação ao DEM. Ao mesmo tempo, outros partidos como o PP assediam lideranças como o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, e o deputado federal Fábio Garcia.
Na segunda-feira (2), as principais lideranças se reuniram e fecharam consenso de que não há mais condições de permanência no partido.
Isso se deve a decisão da executiva nacional de aceitar o retorno do deputado federal Valtenir Pereira, que estava no PMDB, e ainda lhe deu carta branca para assumir a presidência do diretório do PSB em Mato Grosso.
“Está praticamente definido que nós deixaremos o partido. Pertencemos a um grupo político e estamos trabalhando para mantê-lo unido. Na segunda-feira (2) nós tivemos uma reunião da qual participaram o deputado Fábio Garcia, Max Russi, e outros deputados e o secretário Suelme Fernandes”, revelou Botelho.
De acordo com o parlamentar, a mudança de partido é apenas uma questão de tempo que vai levar em consideração a resposta dada pela Justiça Eleitoral.
“A decisão já está tomada. Estamos aguardando apenas a resposta a consulta que foi encaminhada a Justiça Eleitoral para saber se podemos sair de imediato ou aguardamos a abertura da janela partidária no primeiro semestre de 2018”, acrescentou.
Atualmente, a bancada do PSB é composta pelos deputados Eduardo Botelho, Oscar Bezerra, Mauro Savi e Adriano Silva, este último suplente que ocupa a vaga do deputado licenciado Max Russi, recém-nomeado pelo governador Pedro Taques (PSDB) para assumir a chefia da Casa Civil.
O partido ainda é representado na Câmara dos Deputados pelos empresários Fábio Garcia e Adilton Sachetti.
Além disso, o empresário Mauro Mendes, ex-prefeito de Cuiabá que encerrou o mandato com aprovação de até 80% dos cuiabanos, é considerado uma das opções viáveis para concorrer ao governo do Estado ou Senado nas eleições de 2018.