Isolado politicamente após vir à tona um vídeo no qual coloca dinheiro no paletó que seria correspondente a uma propina mensal para apoiar o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) enquanto exercia o mandato de deputado estadual, o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) solicitou empenho da sua equipe administrativa para evitar que projetos do município sejam prejudicados pelos últimos acontecimentos políticos.
O pedido foi solicitado aos secretários municipais durante reunião que ocorreu na sexta-feira (1º) para discutir o cronograma de metas e prazos da gestão municipal com relação às obras em andamento nos diversos setores.
“Esse não era o principal assunto a ser tratado, mas o prefeito falou rapidamente para prestar satisfação a nós. Foi um fato que ocorreu no exercício do mandato de deputado estadual, portanto não diz respeito ao prefeito e, sim, ao Emanuel enquanto pessoa. Ele deve tratar disso com a Justiça e a única coisa que nos pediu foi para que isso não afete a condução dos trabalhos da Prefeitura”, disse o secretário de Governo, Carlos Roberto da Costa, o Nezinho.
Nos últimos dias, Emanuel Pinheiro tem evitado aparições públicas e manifestou-se somente por meio de nota de esclarecimento na qual afirma que está indignado com a publicação do vídeo no qual aparece recebendo dinheiro do ex-chefe de gabinete Silvio César Côrrea de Araújo, e colocando em seu paletó.
Em determinado momento da cena, uma parte do dinheiro cai no chão e Emanuel Pinheiro rapidamente se agacha para colocá-los novamente em seu paletó.
“Nós entendemos que é uma situação delicada, mas o município não pode interromper suas atividades por conta disso. Existem muitos projetos importantes em andamento e os esclarecimentos devem ser dados apenas pelo Emanuel Pinheiro no momento oportuno”, completou o secretário de governo Nezinho.
O vídeo em que Emanuel Pinheiro aparece recebendo dinheiro que seria de propina para manter o apoio parlamentar na Assembleia Legislativa foi entregue pelo ex-chefe de gabinete, Silvio César Côrrea de Araújo, considerado aliado de primeira hora do ex-governador Silval Barbosa, no termo de colaboração premiada que firmou com a Procuradoria Geral da República (PGR) e já homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.
No total 11 deputados foram gravados recebendo dinheiro dos quais ainda estão o atual deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), a atual prefeita de Juara Luciane Bezerra (PSB) e ex-deputados estaduais como Airton Rondina, o Português, e Antônio Azambuja.
Como assim não Era o prefeito era o deputado , falta de vergonha na cara,inclusive dos vereadores de Cuiabá ,que dêem estar no mensalinho da prefeitura ,já que tem corrupto na administração