"> Selma nega desavença e se mantém em processo contra Faiad – CanalMT
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Selma nega desavença e se mantém em processo contra Faiad

Kayza Burlin

A juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá , Selma Arruda, negou no dia 18 deste mês pedido do advogado Francisco Faiad para considerar -se suspeita de conduzir um processo criminal relativo a quinta fase da Operação Sodoma da Polícia Civil.

Faiad é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de participar de um desvio de dinheiro por meio de fraude em pagamentos de combustiveis para abastecimento de frotas de máquinas do Estado enquanto exerceu a função de secretário de Estado de Administração na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). O advogado nega veementemente as acusações e reitera que vai comprovar sua inocência.

Para requerer a suspeição da juíza Selma Arruda e assim afastá-la da ação penal em que figura como réu, Faiad sustentou existir parcialidade da magistrada, emissão de comentários depreciativos às decisões de seus colegas e excesso de apelo midiático.

Com argumentos semelhantes, Faiad ingressou com reclamação disciplinar junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na qual requer até a aposentadoria compulsória da magistrada, pena máxima prevista na Lei Orgânica da Magistratura (Lomam) em âmbito disciplinar.

Faiad alega que a suspeição da juíza Selma Arruda é evidente por conta de ambos manterem inimizade.

Essa desavença teria surgido nos idos de 2008, quando Faiad, na condição de presidente da OAB, denunciou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a suspeita de prática de nepotismo pela juíza Selma Arruda.

Na época, o então, o corregedor-nacional de Justiça, ministro Joaquim Falcão, determinou, que a juíza prestasse informações sobre os fatos.

A magistrada rejeitou o pedido alegando que não tem nenhuma diferença pessoal com Faiad, o que a torna apta a conduzir a ação penal. Apesar disso, ainda cabe recurso da decisão.

Faiad tornou-se réu no ano de 2017 em ação proveniente da Operação Sodoma. Conforme o Ministério Público, uma organização criminosa liderada pelo ex-governador Silval Barbosa teria cobrado propina de empresários, entre os anos de 2011 e 2014, para fraudar licitações e manter contratos com uma empresa de fornecimento de combustível para a frota do governo do estado e com uma empresa de informática.


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