Após vir a tona a existência de grampos telefônicos ilegais conduzidos pela Polícia Militar que tinha como foco advogados, jornalistas, desembargadores, médicos, professores e outros, o governador Pedro Taques (PSDB) manteve uma reunião com parlamentares da base aliada na segunda-feira (15) em seu gabinete no Palácio Paiaguás.
Taques reiterou que não tinha conhecimento das interceptações telefônicas ilegais feitas pelo setor de inteligência da Polícia Militar.
Ao mesmo, ressaltou que a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a existência destes grampos telefônicos seria prejudicial ao Estado, pois comprometeria o desempenho da máquina pública e afastaria até mesmo investidores interessados em vir para Mato Grosso.
Compareceram aproximadamente dez parlamentares que firmaram o compromisso de não assinar o requerimento da deputada estadual Janaína Riva (PMDB) que defende a abertura de uma CPI.
A peemedebista é uma das principais vozes da oposição na Assembleia Legislativa e foi um dos alvos das interceptações telefônicas ilegais.
Ela afirma que é inaceitável a alegação do governador de que não tinha conhecimento da ilegalidade, uma vez que, é a principal autoridade de Mato Grosso e chefe número um da Polícia Militar.