Em menos de seis meses de mandato, o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) já é pressionado publicamente pelos aliados para ceder espaço em cargos na administração municipal.
O primeiro a se manifestar é o Partido Social Cristão (PSC). O presidente do diretório estadual, deputado federal Victorio Galli avalia até mesmo a possibilidade de rompimento se o partido não for devidamente contemplado na administração municipal.
A legenda é responsável pela indicação dos secretários municipais Leovaldo Salles (Ordem Pública) e Mabel Strobel (Educação) . Porém, Galli avalia que são insuficientes os dois cargos de primeiro escalão, diante da contribuição do PSC ao projeto de eleger Emanuel Pinheiro prefeito de Cuiabá nas eleições de 2016.
“O PSC não é formado apenas pela Mabel e o Coronel Salles. O partido tem mais nomes em seus quadros que podem contribuir para a gestão municipal, inclusive, que ajudaram Emanuel Pinheiro a ser eleito”, disse.
Na avaliação do parlamentar, o PSC e o PP são responsáveis pela contribuição expressiva de votos na campanha do PMDB. “O PSC contribuiu com aproximadamente 24 mil votos. É natural e legítimo o partido cobrar mais espaço na administração municipal para ajudar a governar”, disse.
Galli promete aguardar os desdobramentos da administração municipal para dialogar diretamente com o prefeito Emanuel Pinheiro. “Uma aliança política é como um casamento. Se não caminha para uma relação firme, ocorre o divórcio”, disse.
Com forte base na Assembleia de Deus e outras Igrejas evangélicas, o Partido Social Cristão (PSC) elegeu dois representantes na Câmara Municipal de Cuiabá. Trata-se dos vereadores de primeiro mandato Abílio Júnior e Joelson Fernandes do Amaral, conhecido como Sargento Joelson.