"> Pinheiro quer explicação de Mauro Zaque sobre suspeição em investigação – CanalMT
Assessoria

Pinheiro quer explicação de Mauro Zaque sobre suspeição em investigação

Da Redação

O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB) apresentou, na sessão de quarta-feira (18), um requerimento para o promotor de Justiça Mauro Zaque explicar para Comissão de Trabalho e Administração Pública o motivo do afastamento dele das investigações sobre pagamentos de propina feitos pela empresa Consignum.

O Ministério Público Estadual (MPE) investiga uma possível continuidade nos pagamentos de propinas da empresa – ainda do governo Silval Barbosa – agora no governo de Taques. As fraudes estão sendo apuradas pela 3ª fase da operação Sodoma e revelam que estes pagamentos ainda ocorreram após a empresa ter seu contrato prorrogado na gestão do governador Pedro Taques (PSDB).

O ex-secretário de Estado de Segurança alegou na declaração de suspeição ter aparecido apontamentos de o caso ultrapassar a gestão do ex-governador Silval e adentrar na atual gestão de Pedro Taques. Conforme o peemedebista, a atitude de Zaque é um ato ético e elogiável, mas que merece mais explicações. “Ele está sendo convidado exatamente em função disso. Se tornou público os afastamentos dele e as argumentações do promotor Mauro Zaque são preocupantes, são sérias. Elas não podem simplesmente serem ignoradas pela sociedade e pelo parlamento”, argumentou Emanuel Pinheiro.

Caso seja aprovado o requerimento, a Comissão de Trabalho e Administração Pública, presidida por José Domingos Fraga, ou a Mesa Diretora, poderão negociar um prazo conveniente para o procurador se apresentar e prestar informações sobre a situação.

O caso – A empresa Consignum, propriedade de Wilians Paulo Mischur, atua na gestão de margem de empréstimos consignados para servidores públicos. O empresário afirmou, em depoimento na Operação Sodoma, que teria sido obrigado a pagar pelo menos R$ 500 mil por mês, durante aproximadamente três anos, para garantir a manutenção do seu contrato.

Em consequência da Operação, diversos membros do antigo governo foram presos. Barbosa e os ex-secretários de Estado Pedro Nadaf e Marcel de Cursi seguem cumprindo detenção preventiva no Centro de Custódia da Capital. O contrato da Consignun com o governo do Estado se encerrou no último dia 9 de maio. (C0m assessoria)


O que achou desta matéria? Dê sua nota!:

0 votes, 0 avg. rating

Compartilhar:

Comentário

  1. SEBASTIÃO DONIZETTE 23 de maio de 2016 at 15:47 - Reply

    Pinheiro:
    Pelo que eu venho lendo, fiquei sabendo que no fim do governo Sinval foram exigidos do empresário cheques pós datados para serem cumpridos já adentrando período do novo governo Taques. Pela data da denúncia acredito que somente o Promotor encarregado da denúncia pudesse saber deste fato antes da denùncia.
    Entendo também, que este Promotor Taques e outros que assumiram cargos, não pode atuar em nenhuma investigação contra este governo, pois qualquer manifestação será acusada de acobertamento ou se contrária, como revanchismo.

Deixe uma resposta