A briga entre o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS) e o vice-governador Carlos Fávaro (PSD) chegou na Justiça. Nesta segunda-feira (11), Fávaro ingressou com uma ação no Tribunal de Justiça (TJMT) para que o prefeito Percival Muniz explique as declarações que teria dado na semana passada sobre uma possível negociação para ampliar os quadros do Partido Social Democrático (PSD) em Mato Grosso.
Percival teria afirmando em um grupo do aplicativo Whatsapp que o vice-governador, que é presidente estadual do PSD, e seu assessor Renancildo Soares França, estariam “oferecendo generosas quantias financeiras para filiar lideranças de Rondonópolis e do outros municípios de Estado”.
“Não entrei para política para vagabundagem. As informações são irresponsáveis. Apurados os fatos, exijo que seus autores sejam responsabilizados. O novo jeito de fazer política de forma séria, transparente, de diálogo e compromissada precisa ser respeitado. A sociedade não aceita mais a velha política”, disse Carlos Fávaro, que acompanhado de seu assessor e advogado esteve no Ministério Público Estadual (MPE) em audiência com o procurador-geral de Justiça Paulo Prado.
Na audiência com Paulo Prado, Fávaro se colocou à disposição para ser investigado e exigiu que as acusações de Percival sejam esclarecidas. “A interpelação realizada é a oportunidade do interpelado, no caso o prefeito Percival Muniz, esclarecer em juízo a verdade, ou seja, é a oportunidade do ofensor comprovar o fato”, explicou o advogado Abel Sguarezi.
Em entrevista ao site RD News no último domingo (10), o prefeito de Rondonópolis tentou amenizar as acusações e disse que a situação foi esclarecida com Fávaro. Segundo ele, “a afirmação de compra de apoio foi um brincadeira de Whats”. A declaração de Percival foi uma tentativa de evitar a ação judicial e amenizar o mal-estar com o vice-governador. No entanto, a estratégia não deu resultados positivos uma vez que Fávaro acionou Percival na Justiça.