Manoel Joardir de Arruda, 59, preso na manhã de quarta-feira (7) após ser acusado de matar a irmã, Daisy Beatriz de Arruda, 41, foi autuado pelo crime, em flagrante, porém, negou ter estuprado a vítima momentos antes da execução.
Em depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o acusado confessou que usou um pedaço de madeira na ação criminosa. Antes de morrer, a vítima teria levado várias pauladas na cabeça.
A mulher estava desaparecida desde a última segunda-feira (5). A família passou a fazer buscas com apoio da polícia.
Depois do último horário de buscas, a mãe ligou na delegacia para contar que o filho foi até sua casa e confessou que matou a irmã. Ele apontou o local onde o corpo estava. Após confessar, Manoel tentou suicídio, porém foi impedido e logo em seguida, fugiu.
Segundo a Polícia Civil, a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) foi acionada para realizar uma ocorrência de encontro de cadáver na zona rural da cidade.
A vítima foi achada nua pelos policiais e a mãe, em região de mata fechada. O corpo estava com 9 perfurações. De acordo com informações preliminares, passadas pela mãe, a filha era alcoólatra e na noite anterior estava bebendo na companhia do irmão.
As roupas de Daisy estavam a cerca de 20 metros de onde o corpo foi encontrado.
Exames periciais (local de crime e necropsia) serão feitos para auxiliar os trabalhos de investigação e apontar se de fato a vítima foi morta a pauladas ou com objeto cortante.