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Leitão diz que Jayme tem razão ao cobrar maior fiscalização no agronegócio

Pablo Rodrigo-GD

O deputado federal e ex-presidente da Frenta Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso Nacional, Nilson Leitão (PSDB), decidiu apoiar a reinvindicação do senador eleito, Jayme Campos (DEM), para que o futuro governador, Mauro Mendes (DEM), intensifique a fiscalização e passe a taxar o setor produtivo no Estado, através de uma lei para determinar que parte da produção seja comercializada no mercado interno, o que geraria cobrança de ICMS e aumento da receita.

Para Leitão, antes de colocar em pauta tal proposta, Mauro Mendes deveria aprofundar a fiscalização nas denúncias de sonegação por parte de produtores do agronegócio.

“A reclamação do senador Jayme Campos é pertinente e com razão. A briga dele não é com o setor, mas com aqueles que continuam sonegando, cometendo crimes. Sabemos que parte dos produtores, dizem que exportam tudo, mas acabam vendendo a commoditie no mercado interno. E tentam camuflar isso para não pagar impostos”, disse o deputado ao esclarecer que apoia a iniciativa de Jayme Campos.

O tucano acredita que a proposta de ser criar uma lei nos moldes de Mato Grosso do Sul, deve ser amplamente debatida, antes de se colocar em votação. Porém, lembra que não será apenas uma lei que resolverá o problema no setor. “Não basta apenas uma lei que vai aumentar a receita. Mas é preciso fiscalizar, desde a colheita até na hora da venda. Essa fiscalização gerará muito mais receita que qualquer outra lei”, defendeu.

Já em relação a Lei Kandir, que exonera as exportações, Leitão voltou a defendê-la, no entanto, defende uma maior compensação aos Estados exportadores.

“A Lei Kandir garante a nossa competitividade e nisso não devemos mexer. Agora é preciso rever essa compensação e isso está sendo discutido no Congresso agora”, justificou.
A polêmica sobre taxar ou não o Agro em Mato Grosso, tem ganhado força dentro do entorno político e consultivo do governador eleito Mauro Mendes (DEM). O próprio Mauro não descartou tal medida.

Por outro lado, as principais lideranças do setor, buscam um diálogo com Mendes para tentá-lo demovê-lo da ideia. Uma das alternativas seria a reedição do Fethab 2, com um aumento do valor da arrecadação que hoje é de R$ 450 milhões/ano.


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