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Fávaro confirma que deve disputar, de novo, vaga no Senado

Diego Frederci

A cassação da senadora Selma Arruda (PSL-MT) – determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) em abril deste ano -, é o último capítulo das eleições de 2018, em Mato Grosso, e que pode encontrar o seu fim nas próximas semanas com a confirmação, ou não, da perda do mandato da parlamentar pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE-MT). Quem acompanha de perto essa novela é o 3º colocado na disputa, o ex-vice-governador e atual chefe do Escritório de Representação do Estado em Brasília, Carlos Fávaro (PSD).

Em entrevista ao programa Resumo do Dia, Carlos Fávaro confirmou que deverá disputar novas eleições ao Senado se o TSE não determinar sua nomeação e posse no cargo – Fávaro interpôs ações na Justiça Eleitoral exigindo que, caso o TSE confirme a cassação de Selma Arruda, ele, que ficou em 3º lugar nas eleições de 2018, deve assumir seu lugar no Parlamento.

“É uma construção. Em respeito aos 434 mil eleitores que votaram em mim, fazendo a coisa certa, cumprindo a legislação eleitoral, cumprindo as regras. Eu devo respeitar e dar a oportunidade de novo para que eles tenham o senador que vai cumprir a legislação ”, disse ele.

Carlos Fávaro também aproveitou para “acenar” aos eleitores de Selma Arruda – que obteve 678.542 votos nas eleições do ano passado. Ele ponderou que também possui um “dever a cumprir” com as pessoas que votaram na senadora, que deixou o Poder Judiciário em março de 2018 para entrar na política institucional.

“Cumprir até com os eleitores da senadora cassada, que se decepcionaram, acharam que estavam votando em alguém, que estava fazendo uma campanha legal, dentro das regras, que provado pela Justiça não fez”, garantiu Fávaro.

CASSAÇÃO

Selma Arruda foi cassada por 7 votos a 0 em julgamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) no dia 10 de abril deste ano. Ela responde a uma representação que apontou um gasto irregular de R$ 1,2 milhão em sua campanha vitoriosa ao Senado em 2018. Os recursos não foram declarados e teriam sido utilizados em período proibido pela Justiça Eleitoral – o que configura a prática de “Caixa 2”, além de abuso de poder econômico. O órgão também já reprovou as contas da parlamentar.

A senadora disputou pela primeira vez uma eleição em 2018 após se aposentar como juíza do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) em março do ano passado. Ela obteve 678.542 votos. Pelo menos 4 recursos contra a decisão tramitam no TSE. A Procuradora-Geral Eleitoral, Raquel Dodge, já se manifestou pela perda do cargo da juíza aposentada.(FolhaMax)


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