"> Cel Airton Siqueira diz esta sendo vitima de ataques difamatórios e nega participar de “quadrilha”de Coronéis – CanalMT
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Cel Airton Siqueira diz esta sendo vitima de ataques difamatórios e nega participar de “quadrilha”de Coronéis

Flávia Borges do GD

O coronel Airton Benedito de Siqueira Júnior, secretário de Justiça e Direitos Humanos, afirmou em depoimento prestado ao coronel Jorge Catarino Ribeiro, encarregado do inquérito policial militar que investiga os grampos ilegais no Estado, que há mais de 2 anos vem sendo vítima de ataques difamatórios e injúrias, inclusive pela existência de uma suposta quadrilha formada apenas por coronéis.

“Que chegou ao seu conhecimento também que teria seu nome envolvido em pistolagem, segurança de fazendas na região norte do Estado, juntamente com outros oficiais e que possivelmente foram interceptados. Que cita os nomes do informante, dos coronéis Denardi, Thadeu, Zaqueu e Alberto como sendo os participantes dessa suposta quadrilha de coronéis, subsidiada por um dossiê e que essa operação estaria a cargo da Polícia Judiciária Civil”, diz trecho de seu depoimento.

Ele diz ainda que diante desses apontamentos em seu desfavor, fica preocupado com a inversão de alguns casos, a exemplo do que ocorreu em Lucas do Rio Verde e também em face do vazamento de informação da investigação que conduziu por meio de um IPM de policiais militares de alta periculosidade, “tem motivação pessoal para mencionar o que segue, concernente a sua segurança pessoal e de sua família”.

O depoimento do coronel foi prestado nesta quarta-feira (5) no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar no contexto das investigações sobre um esquema ilegal de escutas telefônicas clandestinas denunciado pelo promotor de Justiça e ex-secretário estadual de Segurança Pública, Mauro Zaque, em rede nacional no começo de maio.

De lá para cá investigações foram instauradas no âmbito da Polícia Militar e também da Secretaria Estadual de Segurança Pública, além de pedidos de outros órgãos como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) que também cobra uma investigação séria e transparente por parte do Poder Judiciário, uma vez que entre as vítimas das escutas clandetinas estão advogados, médicos, jornalistas, empresários e políticos de oposição ao governador Pedro Taques (PSDB).

As investigações tramitam em segredo de Justiça, mas tem sido comuns vazamentos de depoimentos de policiais suspeitos de participação no esquema, prestados ao encarregado pelo inquérito policial militar, Jorge Catarino.


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