Em pouco mais de uma semana, o preço do botijão de gás sofre segundo reajuste e acumula uma alta de 10%. Cotado na média de R$ 95,84 no Estado, preço atual do produto consome 11% da renda mensal de quase metade da população de Mato Grosso. Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 40% dos mato-grossenses se mantém com rendimento médio de R$ 868. O ganho daqueles que sobrevivem com menos de um salário mínimo é impactado por uma despesa fixa, que só aumenta.
Quem também reclama do aumento de preços é Bruna Gabriela Antunes, 23. “Acho injusto, com o país passando por uma situação como essa. Além do mais, outros produtos também subiram, como alimentos, itens de beleza”. Autônoma há 5 anos, Bruna trabalha como maquiadora, mas com a pandemia suspendeu os atendimentos. Como precisava complementar a renda, passou a produzir tapiocas para vender. “Mesmo com os custos de produção, consigo essa renda extra”. A despesa com gás de cozinha dobrou, calcula. “Antes, comprava marmita. Agora cozinho em casa também”.
Revendedor de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em Cuiabá, Humberto Botura projeta acréscimo de R$ 5 no preço do botijão nos próximos dias, com o reajuste acumulado de 10% no gás, nas refinarias. “Naquele último aumento, as distribuidoras repassaram alta de R$ 1,09 por botijão para os revendedores. Mas, no mercado local não houve aumento na ponta”, afirma.
Cáceres ……………………..R$ 82,00
Cuiabá ……………………….R$ 93,48
Várzea Grande …………….R$ 93,90
Rondonópolis ……………….R$ 96,44
Alta Floresta ………………..R$ 98,00
Sorriso …………………………..R$ 100
Sinop …………………………R$ 102,33
* Cotação média atual
(AGazeta)