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Focos de incêndio em terras indígenas de MT aumentam 53%

Thalyta Amaral do GD

Os focos de incêndio em terras indígenas localizadas em Mato Grosso tiveram um aumento de 53% de janeiro a agosto, na comparação com o mesmo período em 2018. Na análise das terras indígenas em todo o território nacional, o crescimento dos focos de calor foi de 88%, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A situação é de alerta para os povos indígenas do país e segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) essas populações têm que enfrentar o fogo que vem de fazendas e áreas particulares. No enfrentamento ao fogo, diversos povos indígenas se mobilizam e até se capacitam para auxiliar os brigadistas.

Em 2019, em 30 terras indígenas foram registrados 2.712 focos de incêndio, contra 1.765 focos de janeiro a agosto de 2018. As áreas mais afetadas foram as terras indígenas Paresi, em Campo Novo do Parecis (396 km a noroeste), região onde os povos nativos começaram o plantio de grãos em larga escala.

Logo depois, no ranking a mais atingida é a terra indígena Pimentel Barbosa, em Ribeirão Cascalheira (900 km a leste), que teve 309 registros de focos de calor, segundo a captação dos satélites do Inpe.

Apesar do aumento nos focos em áreas indígenas, o percentual de queimadas nesse tipo de terra em relação às propriedades privadas ainda é pequeno. Enquanto em 2018 os focos em terras indígenas em 19,9% do total, em 2019 os focos de calor em área indígena representam 16,1% dos registros de incêndio em Mato Grosso.

Confira a distribuição dos focos de incêndio nas terras indígenas

 


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