Uma hora ouvimos dizer que delações premiadas são ilações contadas para reduzir penas em processos judiciais, outra hora que devemos acreditar nas conversas de ex-guerrilheiros(as) que defendem ladrão que rouba ladrão e pedem seu perdão.
A verdade é que vivemos até bem pouco tempo uma ditadura depravada levada ao poder por mentiras já assumidas, desvios já constatados, corruptos desmascarados, políticos condenados, presidenta impichada e seu grande líder preso.
Naquele período o país foi delapidado por uma série de governos de esquerda eleitos inicialmente pelo voto da desesperança e mantidos no poder pela implantação da ignorância, da insegurança e da exploração da pobreza institucionalizada por programas destinados à compra de votos dos mais necessitados. Aquela camarilha achou que os votos acima citados lhes dariam condições de fazer o que bem quisessem até levar o país a bancarrota, e olha que tiveram várias oportunidades para adotar as mesmas medidas agora propostas para evitar o caos a que chegamos. Aliás, o Ministro Paulo Guedes foi preciso ao expor a falta de coragem e competência daqueles governos anteriores durante sua visita à CCJ ao falar sobre a reforma da previdência.
É hora de coerência política por parte dos eleitos para que trabalhem em prol do futuro de todos, é hora de coerência patriótica pelo lado dos eleitores na cobrança de atitudes pro-ativas de seus representantes, é hora de coerência jornalística pela mídia na cobertura honesta dos atos e fatos, mas acima de tudo é hora de esquecer paixões e fisiologismos ideológicos.
Pensemos no país, na nação e no Brasil pátria de todos.
MARCELO PORTOCARRERO é engenheiro civil.