Envelopes lacrados e nomes entregues. A disputa pela indicação da Assembleia Legislativa (AL) para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) tem oficialmente 6 concorrentes indicados, segundo o também candidato, deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB). São 4 deputados, um juiz e um contador. A expectativa é que o novo conselheiro seja escolhido até sexta-feira (22).
Concorrem à vaga os deputados estaduais Max Russi (PSB), Guilherme Maluf, Sebastião Rezende (PSC), Dilmar Dal Bosco (DEM), além do juiz Eduardo Calmon e o contador Luiz Mário Barros. Eles terão os currículos e documentos analisados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da AL. Os trabalhos foram iniciados ainda na noite desta quarta-feira (20).
Russi foi o único candidato que teve indicação coletiva, sendo apoiado por 12 parlamentares. O deputado Nininho (PSD) indicou Maluf. O próprio Russi indicou Sebastião Rezende e Romoaldo Junior (MDB) indicou Dilmar. Ulysses Moraes (DC) indicou Calmon e Wilson Santos (PSDB) indicou Luiz Mário.
Para Maluf, essa disputa é positiva e garantirá uma escolha democrática. “A minha avaliação é muito positiva. Eu vivi algumas indicações nessa Casa e nunca foi tão democrática quanto está sendo esse rito e nunca teve tantos candidatos. Aquele tipo de indicação única que existia no passado, espero que fique no passado”.
Uma das articuladoras da indicação de Max Russi, a deputada estadual Janaína Riva (MDB) explicou que a ideia do grupo é reduzir o risco de atritos e encerrar o processo o mais rápido possível. “Tem um clamor popular, um apelo em cima dessa vaga. Tem que atender um anseio da sociedade. Essa vaga já está virando piada ingrata para todos nós. Se continuarmos no lado de ir para a briga, continuará sendo um calo no nosso pé. Acreditamos que até sexta-feira tenhamos o novo conselheiro”.
A CCJ é formada pelos deputados Paulo Araújo (PP), Romoaldo Júnior (MDB), Dr. Eugênio (PSB), Wilson Santos (PSDB) e Silvio Fávero (PSL).
O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), revelou na noite desta terça-feira (19) que ainda tentou consenso entre os deputados e evitar a disputa interna.
Botelho disse que enquanto presidente não pode revelar a sua preferência, muito embora ele tenha direito a voto.
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