"> Ludio é ouvido como testemunha em processo contra Silval, Faiad e mais 9 pessoas – CanalMT
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Ludio é ouvido como testemunha em processo contra Silval, Faiad e mais 9 pessoas

Arthur Santos da Silva

Ludio Cabral (PT), deputado estadual eleito em 2018, será ouvido nesta terça-feira (4) como testemunha em processo da  5ª fase da Operação Sodoma. Ele foi arrolado como testemunha de defesa do advogado e ex-secretário de Estado, Francisco Faiad.

Ludio compareceu espontaneamente na secretaria da 7ª Vara Criminal na segunda-feira (3) para ser notificado sobre a audiência. Constam ainda como nomes para interrogatório desta terça-feira Francisco de Assis Amâncio Figueiredo Dorileo, Flaviano Kleber Taeus Figueiredo, Mauro Cesar Perreira, Silvia Mara Gonçalves e Arlan Lino Edeus.

Na ação penal da Sodoma 5, são réus: o ex-governador Silval Barbosa; os ex-secretários de Estado Cesar Zílio, Pedro Elias e Francisco Faiad; o ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio Cesar Corrêa Araújo; o ex-secretário adjunto de Administração, José de Jesus Nunes Cordeiro; o ex-secretário adjunto da Secretaria de Transportes, Valdísio Juliano Viriato; os empresários Juliano Cezar Volpato e Edézio Corrêa; e os ex-servidores da Secretaria de Transportes, Alaor Alves Zeferino de Paula e Diego Pereira Marconi.        

 O caso 

A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso deflagrou, no dia 14 de fevereiro de 2017, a 5ª fase da Operação Sodoma. A ação investigou fraudes em licitação, desvio de dinheiro público e pagamento de propinas, realizados pelos representantes da empresa Marmeleiro Auto Posto LTDA e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática  LTDA, em benefício da organização criminosa comandada pelo ex-governador, Silval da Cunha Barbosa.

Conforme o Ministério Público, uma organização criminosa liderada pelo ex-governador Silval Barbosa teria cobrado propina de empresários, entre os anos de 2011 e 2014, para fraudar licitações e manter contratos de fornecimento de combustível, para a frota do governo do estado, e com uma empresa de informática.

Ao todo, o grupo teria, segundo o MPE, desviado R$ 8,1 milhões das secretarias de Administração (extinta SAD e atual Secretaria de Gestão) e de Transporte e Pavimentação (extinta Setpu e atual Secretaria de Estado de Infraestrutura).


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