"> Lúdio não ‘guarda’ frustração por derrota e destaca direto de Taques à defesa – CanalMT
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Lúdio não ‘guarda’ frustração por derrota e destaca direto de Taques à defesa

Pablo Rodrigo-GD

Deputado estadual eleito e adversário do governador Pedro Taques (PSDB) nas eleições de 2014, Lúdio Cabral (PT), evitou comentar a delação do empresário Alan Malouf, que revela um suposto esquema de caixa 2 e caixa 3 durante envolvendo empresários e troca de vantagens ilícitas.

“Já se passaram 4 anos e não cabe a mim fazer qualquer juízo de valor a respeito”, disse Lúdio ao GD, lembrando que chegou a propor duas ações de abuso de poder econômico contra o tucano e que foram arquivadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).

“O que eu espero é que tudo seja investigado e no caso do Pedro Taques, que ele tenha direito de defesa em relação a isso e que a justiça tome a decisão que considerar correta”, afirmou.

Ao lembrar da disputa de 2014, o deputado eleito diz que era nítida a desvantagem financeira entre as campanhas porque, segundo ele, “todos os mega produtores do Estado e os barões da soja, abraçaram e financiaram a campanha de Pedro Taques”.

Apesar das denúncias feita pela sua candidatura, Lúdio diz que nunca imaginou na época, que a campanha envolveria caixa 2. “Não chegou a passar pela nossa cabeça que haveria um esquema da natureza que acabou sendo revelado pelas delações”, diz. “Embora delação precisa de prova para se comprovar”, completa.

Apesar das revelações apresentadas por Malouf, e das interceptações telefônicas clandestinas, que atingiram o jurídico de sua campanha também em 2014 e que foram revelados no “Escândalo dos Grampos” no ano passado, Lúdio diz que não se sente frustrado pela derrota, e que a população já julgou o governo Pedro Taques.

“A disputa foi desigual, mas não cabe neste momento qualquer tipo de frustração. A população fez uma escolha naquela época e o próprio mandato do Taques foi julgado agora nesta eleição. Mesmo que 4 anos depois, houve o julgamento por parte da população nesta eleição. Então não há como voltar a trás e consertar isso”, alega.

“Essas questões judiciais, delações, cabe a justiça tratar da forma correta”, concluiu.


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