"> Bolsonaro decide que não vai mais comparecer a debates – CanalMT
Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

Bolsonaro decide que não vai mais comparecer a debates

Veja

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, decidiu não comparecer mais a debates de televisão. O presidente nacional do partido, Gustavo Bebianno, afirmou a VEJA que “não há planejamento de ir a nenhum debate” e que exceções serão analisadas “caso a caso”. A prioridade da campanha agora, explica, serão as viagens e o “contato direto com o povo”.

“Nosso tempo é muito escasso. As viagens nossas são todas de avião de carreira e a equipe é muito pequena. Para nós, é melhor ter contato direto com o povo”, afirmou, citando a ida do candidato à cidade de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, nesta quarta-feira (22).

O motivo para a decisão teria sido o formato dos debates, que Bolsonaro considera “engessado”, por limitar o tempo de perguntas e respostas. As regras dos encontros são aprovadas por todas as campanhas e o próprio Bolsonaro chegou a gravar um vídeo no qual prometeu ir a todos eles. Bebianno afirma agora que se trata de uma mudança de avaliação. “Ele nunca tinha participado de debates, nós não sabíamos como seria”, argumentou.

“Os candidatos ficam amarrados, com a bola de ferro nos pés. Eles amarram os candidatos de uma forma que, no caso de Jair Bolsonaro, a espontaneidade e a combatividade, ser quem ele é, ali é impossível. Quem olha ali, vê um candidato como outro qualquer”, completou. A campanha de Bolsonaro defende debates ao estilo americano, em que os candidatos ficam frente a frente sem regras de tempo ou temas.

RedeTV!

O encontro da RedeTV! no dia 17 de agosto foi especialmente complicado para Jair Bolsonaro. O momento de maior repercussão do debate foi um embate entre ele e a candidata da Rede, Marina Silva, quando ambos ficaram frente a frente.

Confrontado sobre a questão da igualdade salarial entre homens e mulheres, o candidato voltou a defender a sua posição, de que o estado não pode intervir na remuneração paga pelas empresas aos seus empregados, e criticou a adversária por defender um plebiscito para a questão do aborto.


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