"> Irmãos pedem que ministra reavalie necessidade de prisões – CanalMT
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Irmãos pedem que ministra reavalie necessidade de prisões

Arthur Santos da Silva do GD

Os irmãos advogados Pedro Zamar Taques e Paulo Taques, o último na condição de ex-secretário de Casa Civil de Mato Grosso, pediram que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconsidere julgamento que negou suas liberdades.

Ambos estão presos preventivamente por supostas participações em esquema para fraudes, desvios e lavagem de R$ 30 milhões no Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) .

Os pedidos de reconsideração foram protocolizados em habeas corpus sob relatoria da ministra Maria Thereza de Assis Moura, da 6ª Turma do STJ, na quinta-feira (14). Ela foi a responsável por negar liminarmente as revogações das detenções.

No pedido de reconsideração, após ser encaminhado para as autoridades responsáveis, o processo em questão poderá ser analisado novamente e, caso haja realmente a evidência de fatores que fundamentem e legalizem o pedido, é possível que a decisão inicial seja reconsiderada.

Pedro e Paulo foram detidos no dia 9 de maio durante a Operação Bônus, a segunda fase da Operação Bereré. Segundo investigação, em 2014, quando Pedro Taques (primo de Pedro Zamar e Paul Taques)foi eleito, organização criminosa que agia desde 2009 no Detran passou a planejar a sua atuação no novo governo, após saída de Silval Barbosa.

Conforme o Ministério Público, para dar prosseguimento aos crimes, Paulo Taques (exercendo o cargo de secretário de Casa Civil) foi convocado. Um contrato de serviços advocatícios chegou a ser firmado para dar aparente legalidade aos serviços de tráfico de influência. Neste contexto aparece o nome de Pedro Zamar.

Foi assinado um substabelecimento em que o escritório D’Almeida Cordeiro & Mesquita Advogados Associados, contratado pela EIG Mercados, repassava a Pedro Jorge Zamar Taques os poderes que lhe foram outorgados para a defesa dos interesses de tal empresa.

Conforme interpretação do Ministério Público, o contrato era apenas uma forma de garantir o pagamento de propina a Paulo Taques em troca da garantia da manutenção do esquema durante o novo governo.

Além de Pedro e Paulo, foram presos preventivamente o deputado estadual Mauro Savi e os empresários Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo” e José Kobori.


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