"> Presidente do TJ concede escolta policial à juíza Selma Arruda por mais 24 horas – CanalMT
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Presidente do TJ concede escolta policial à juíza Selma Arruda por mais 24 horas

Pablo Rodrigo do GD

O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Rui Ramos, prorrogou por mais 24 horas a permanência da escolta policial que atende a juíza aposentada Selma Arruda (PSL), pré-candidata ao Senado.

De acordo com Rui Ramos, novos fatos que evidenciariam “ameaças” à magistrada vieram à tona com o recurso apresentado pela defesa de Selma.

Com isso, o chefe do Poder Judiciário solicitou que a Comissão de Segurança formada pelo desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, pelos juízes Maria Rosi Borba, Marcos Faleiros e Bruno D’Oliveira Marques e o coronel Benedito Ferreira, reavaliasse o caso, já que tinha solicitado o fim do “aparato de seguran甑 para esta quarta-feira (23).

Um boletim de ocorrência apresentado pela defesa de Selma, revela que uma testemunha narrou na última segunda-feira (21), ter presenciado em uma padaria da Capital, uma conversa entre homens se referindo à juíza Selma. Após ter conhecimento do caso, imediatamente o desembargador Rui Ramos decidiu pela manutenção da segurança até que a Comissão analise o fato com maior profundidade.

Na decisão que sespendeu o aparato de segurança da juíza aposentada, a Comissão de Segurança do TJ alega o descumprimento do “protocolo de seguran甑 e por não existir “mais riscos à vida da magistrada e de sua família”.

Para a Comissão, a magistrada estaria usando a segurança em eventos políticos, já que vem participando de diversas reuniões e atividades do PSL. “Considerando que a juíza aposentada, pré-candidata ao cargo de Senadora da República, está utilizando a escolta para eventos políticos e outros compromissos particulares que violam as regras de segurança instituídas pelo protocolo de segurança, entendemos que seu pedido não merece prosperar”.

A Comissão de Segurança também havia apresentado relatórios do Núcleo de Inteligência da Polícia Federal, da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, da Diretoria de Inteligência Penitenciária e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que não detectaram qualquer ameaça contra Selma nos últimos 6 meses.

Selma atuou como juíza da Vara Contra o Crime Organizado da Capital e teve uma carreira marcada por julgar políticos corruptos e organizações criminosas, especialmente de membros da facção criminosa Comando Vermelho.


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