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Medeiros tenta arrumar grupo para reeleição em MT

Diário Cuiabá

A fim de aumentar o seu arco de alianças para o pleito de outubro deste ano, o senador Wellington Fagundes (PR) se reuniu nesta segunda-feira (21) com lideranças do Podemos, PRP, PSDC, Avante, PROS e PMN. As legendas fazem parte da chamada “frentinha”, que vem sendo coordenada pelo senador José Medeiros (Podemos).

Atualmente, a pré-candidatura do republicano já possui o apoio PR, MDB, PP, PSD, PTB e PCdoB. O principal imbróglio para atrair novas legendas é com relação às duas candidaturas ao Senado Federal.

Isto porque, o atual arco de alianças de Fagundes já possui três pré-candidatos a senador. Trata-se da empresária Margareth Buzetti (PP), do ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) e a ex-reitora da UFMT Maria Lúcia Cavalli Neder (PC do B).

Desta forma, caso a “frentinha” opte por apoiar a candidatura de Fagundes ao Governo, o republicano pode ter dificuldades em acomodar todos, uma vez que Medeiros pretende ir a reeleição. “Na nossa aliança já temos alguns pré-candidatos. Agora, é possível dentro de um entendimento que essas candidaturas sejam acomodadas, pois há a vaga de vice, dois senadores e dois suplentes, e é claro que tem a chapa de federal e estadual também”, pontuou o senador.

Medeiros afirma que também não tem dificuldades em recuar de sua candidatura. “Não é que eu estou impondo. Se a gente conseguir emplacar, a gente vai colocar a pré-candidatura. Se não deu, paciência, aí eu vou para casa e tudo bem. Mas para outra candidatura a gente não recua”, disse.

O grupo de partidos liderado por Medeiros ainda mantém conversa com o Democratas (DEM), que também cogita a possibilidade de lançar candidatura própria ao Governo com Mauro Mendes. Além disso, a frentinha ainda irá abrir diálogo com o chefe do Executivo Estadual.

Na próxima semana o grupo deve se reunir com Pedro Taques, segundo Medeiros. Para ele, entretanto, a aliança com o governador é pouco improvável.

Isto porque, ele foi um dos políticos que assinou o manifesto contra a reeleição de Taques. “Política é feita de porosa e a gente vai ter que ficar rouco de ouvir, conversar bastante e também partir para o convencimento desses membros ainda que pensam assim. Para o Podemos ficaria muito difícil, porque nós temos um projeto de pré-candidatura. Lá, pelo que se houve, já está tudo fechado, e eu vejo que nós teríamos dificuldades de tratar nessa linha”, finalizou.


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