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AL decidirá se mantém prisão de Savi

A Gazeta

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aguarda notificação para votar a manutenção da prisão do deputado Mauro Savi (DEM), decretada nesta quarta-feira (09) durante a a segunda fase da Operação Bereré, denominada “Bônus”. Caso ocorra, o destino do político será decidido por colegas também investigados.

Os deputados Eduardo Botelho (DEM), Wilson Santos (PSDB), Baiano Filho (PSDB), Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), Romoaldo Júnior (MDB) e José Domingos Fraga (PSD) são investigados no mesmo caso por desvios de recursos no Departamento Estadual de Trânsito.

Segundo informado pelo consultor técnico da Mesa Diretora, Xisto Bueno, a votação também deve passar pela comissão de ética e somente depois será levada ao plenário, em rito sigiloso (votos não identificados).

Como a comissão de ética de 2018 ainda não foi definida, deputados que a integravam em 2017 devem responder pelo caso. São eles Leonardo, Saturnino Masson, Adriano Sillva, Wancley e Alan Kardec.

A votação na assembleia respeita extensão de norma presente no artigo 53 da Constituição Federal.

O dispositivo constitucional diz que os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos desde a expedição do diploma, salvo em flagrante de crime inafiançável e, nesses casos, a prisão deve ser submetida, no prazo de 24h, à casa respectiva. Além disso, prevê a possibilidade de a casa legislativa sustar o andamento de ação penal aberta contra parlamentar.

A reportagem tentou entrar em contato com o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, mas as ligações não foram atendidas.

De acordo com as investigações, Savi seria o responsável pelas indicações políticas no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) durante o governo Silval Barbosa. Ele seria um dos principais beneficiados no esquema de propina na autarquia.

Fabris

Um deputado já se livrou da cadeia por votação da ALMT. Em Mato Grosso, Gilmar Fabris foi preso em 15 de setembro de 2017, 1 dia após a deflagração da Operação Malebolge, da Polícia Federal, que investigou fatos relacionados à delação premiada do ex-governador Silval Barbosa.

Conforme a Polícia Federal, o parlamentar obstruiu a investigação por supostamente ter sido informado antecipadamente a respeito da operação.

A Assembleia Legislativa instituiu resolução com poder de alvará de soltura, livrando o parlamentar no dia 25 de outubro.

Bônus

O Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) Criminal e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), composto por membros do Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar , deflagraram nesta manhã a segunda fase da operação Bereré, batizada como “Bônus”.


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