"> Riva tenta afastar juíza de processos após condenações a mais de 60 anos – CanalMT
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Riva tenta afastar juíza de processos após condenações a mais de 60 anos

rthur Santos da Silva do GD

O ex-deputado estadual José Geraldo Riva está disposto a afastar a Juíza Selma de seus processos. Após várias condenações, o político ofereceu desde segunda-feira (19) o total de 4 pedidos de suspeição contra a magistrada.

Os requerimentos foram ofertados justamente em processos que estão em fase de alegações finais ou sentenças. Os casos versão sobre o esquema desmantelado na Operação Arca de Noé, que investigou esquema para desvio de dinheiro da Assembleia Legislativa em conjunto com o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro.

Desde o fim de 2016 o ex-deputado adota postura colaborativa, apontando detalhes sobre os crimes que cometeu. Porém, Riva continua recebendo sentenças consideradas pesadas.

O ex-parlamentar foi condenado no dia 2 de março a 26 anos de prisão. Na ocasião, a juíza Selma considerou que o ex-deputado Jose Riva cometeu crimes por pura “ganância”, visando projeção social. Pagamentos de formaturas, enterros e outras solenidades eram os meios utilizados para se destacar.

“Sua vida familiar é aparentemente normal e seu relacionamento social foi maculado diante da descoberta da prática de tais ilícitos. Aliás, utilizava-se de palie dos valores desviados para projetar-se socialmente, ora financiando formaturas, enterros, solenidades em que seu nome pudesse ser lembrado, visando êxito político posterior”, declarou a magistrada.

Em outra oportunidade, Riva foi condenado a 21 anos e 8 meses. A dosimetria é relativa a desdobramentos da Operação Arca de Noé. Na ação, proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE), foi investigado o desvio superior a R$ 2 milhões mediante 41 pagamentos a empresa de fachada “João Roberto Broges Papelaria”.

O ex-deputado também foi condenado a 22 anos, 4 meses e 16 dias de reclusão. Ele desviou cerca de R$ 4,2 milhões da Assembleia Legislativa. A ação penal originou-se de inquérito sobre 87 pagamentos irregulares efetuados em cheques pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso em favor da empresa Prospecto Publicidade. Os fatos ocorreram entre junho de 2000 e novembro de 2002.

Os pedidos de suspeição serão julgados pela própria Selma. Não há prazo para o exame.


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