"> PF acredita em ‘sumiço’ de notas falsas e quer prorrogação de inquérito – CanalMT
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PF acredita em ‘sumiço’ de notas falsas e quer prorrogação de inquérito

Da Redação

A conclusão das investigações do inquérito policial que apura um suposto esquema de emissão de notas frias para reembolso indevido de deputados estaduais na Assembleia Legislativa (AL-MT) foi adiada pelo delegado da Polícia Federal, Wilson Rodrigues de Souza Filho. A informação é do site Ponto na Curva.

Conforme o delegado, a polícia quer a prorrogação por conta de suspeitas do ‘sumiço’ dos arquivos de prestação de contas na Casa. O pedido de extensão do prazo inclusive já foi encaminhado para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo o delegado, no momento em que respondeu o primeiro ofício a Casa de Leis solicitou informações da nota fiscal de número 123. O teria sido emitida pela empresa fantasma G.B de Oliveira ME, em fevereiro de 2014. O valor estava na casa dos R$ 2,5 mil e o destinatário era o deputado federal Ezequiel Fonseca. Mas, o parlamentar informou que não tinha nada em seus arquivos.

Nisso, o delegado que cuida das investigações expediu um novo ofício e encaminhado para o presidente da Assembleia, o deputado estadual Eduardo Botelho. Ele também é suspeito de ter participado d caso.

Um dos questionamentos levantados durante a investigação é que em 2014, todos os gastos realizados pelos parlamentares e gabinetes eram reembolsados por meio de processos de ressarcimento ou qual outro procedimento informal ? Mas, esta suposição como as demais ainda estão sendo apuradas.

Esquema

Em setembro de 2015, um empresário que estava acompanhado do advogado foi até a sede do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e revelou sobre o suposto esquema.

Ao Gaeco, ele lembrou que em 2011 foi procurado por um funcionária da Casa que teria proposto fornecimento de algumas notas falsas. A ideia seria para que fosse simulada então a compra de materiais de papelaroa e ainda insumos de informática. Em troca do serviço, o empresário receberia a cada vez 10% sobre o valor nominal de cada documento emitido.

Além de Ezequiel Fonseca, também são citados no processo os estaduais José Antônio Gonçalves Viana (Zeca Viana), Ondanir Bortolini (Nininho), Wancley Charles Rodrigues de Carvalho, Eduardo Botelho, e o atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro.


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