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DEM quer dissidentes do PSB

Da Redação

Para acomodar os dissidentes do Partido Socialista Brasileiro (PSB), o DEM em Mato Grosso irá dissolver os seus 119 diretórios municipais, bem como o diretório estadual da legenda. A medida visa garantir a participação efetiva dos novos integrantes.

A informação é do presidente regional da sigla, o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco. De acordo com ele, esta não será uma medida adotada apenas em Mato Grosso. Todos os estados e também a direção nacional terá os diretórios destituídos.

O processo de dissolução e nomeação das novas comissões provisórias foi debatido durante uma reunião realizada na noite de ontem (28), em Brasília.

Vale lembrar que, todos os diretórios que serão destituídos no Estado não estão com os seus mandatos vencidos. Alguns, inclusive, passaram por renovação recentemente. Dilmar, entretanto, afirma que a medida é necessária para fortalecer o partido e garantir a participação dos novatos nos diretórios municipais e estadual.

“Eles não vão vir para o DEM se não houver participação na direção do partido. Então, temos que abrir espaço para que eles entrem no partido. Acredito que com isso também, o DEM ficará forte”, justificou.

Os democratas preparam a legenda para a chegada dos deputados estaduais Eduardo Botelho, Max Russi, Oscar Bezerra, Mauro Savi e Adriano Silva, assim como dos deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti, e também do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes. A tendência é que eles também escolham o DEM como novo partido.

O DEM já dá como certa a ida dos socialistas para a legenda. Eles, entretanto, ainda mantém certo suspense, e afirmam que também estão levando em consideração os convites recebidos pelo PP e pelo PR.

Apenas os parlamentares estaduais ainda permanecem no PSD. A fim de garantir a desfiliação do partido sem a abertura da janela partidária, Botelho e Russi analisam a possibilidade de recorrer a Justiça.

Isto porque, a previsão é que a janela seja aberta apenas em março do ano que vem, seis meses antes da eleição. Os deputados, por sua vez, querem garantir a desfiliação o quanto antes para bater o martelo quanto a sua “nova casa”.

A debandada é resultado do descontentamento da cúpula do partido em Mato Grosso com a executiva nacional. O imbróglio começou em março deste ano quando Fabio Garcia contrariou a orientação partidária e votou favoravelmente a reforma trabalhista defendida pelo presidente da República Michel Temer (PMDB).

A divergência no Congresso levou a direção nacional do PSB a destituir Garcia da presidência do PSB em Mato Grosso e nomear em seu lugar o também deputado federal Valtenir Pereira, que retornou á sigla após passar quatro anos fora da sigla.


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