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Um novo tempo

O imortal presidente americano, John Kennedy, em um discurso ao povo ,cunhou a célebre frase: “Não me pergunte o que a América pode fazer por você, mas me diga o que você pode fazer pela América”.

Hoje, o Brasil vive um momento de transição e transformação, aonde a corrupção nos órgãos públicos deixa de ser algo corriqueiro e comum, e passa a se tornar crime hediondo e inaceitável por todos que prezam pela ética e honestidade.

É uma mudança profunda da sociedade brasileira já que inúmeras gerações cresceram ouvindo e aprendendo com exemplos negativos que no nosso país é o país dos espertos e até cunharam essa “esperteza” como sendo o famoso jeitinho brasileiro.

Se da bem a qualquer preço sempre foi o “modus operandis” introduzido para se tornar rico e bem sucedido financeiramente no Brasil.

Porém, começa a surgir no país, principalmente após as televisivas operações da polícia federal em conjunto com o ministério público e a atuação de novos juristas o sentimento que a justiça funciona e que a impunidade que garantia a liberdade no passado não pertence mais ao cotidiano nacional.

Inúmeros empresários e políticos que eram considerados intocáveis pela o poder da lei, hoje desfrutam de uma longa temporada nos presídios e celas do nosso país.

Muitos podem criticar as regalias dos que se beneficiaram da lei da delação premiada, mas se compararmos a um passado não tão distante, nem mesmo para depor estes poderosos eram chamados.

Óbvio que o Brasil tem muito a melhorar e evoluir. Uma nova versão do Código Penal, com leis mais severas para o crime de corrupção são meios para combater este mal que a inúmeras gerações assola o país.

Porém, a maior ferramenta de transformação de uma sociedade não são leis rigorosas, e sim uma educação de qualidade.

Cidadãos com educação não buscam no crime ou na falta de ética a oportunidade para vencerem os obstáculos e os desafios da vida. Eles sabem como vencer, conquistar e viver de forma honesta e ética.

A mudança profunda que desejamos para o Brasil se tornar um país ético e honesto é possível através da formação das nossas crianças com uma educação de qualidade e exemplos de cidadãos que venceram na vida através do trabalho honesto.

O jogador de futebol, Rodrigo Caio, do São Paulo Futebol Clube deu um exemplo majestoso ao demostrar ao juiz que ele que pisou no colega de clube em uma dividida na área, que o juiz erroneamente tinha dado um cartão amarelo para o oponente. Ou mesmo o simples taxista, Raul Mazzilli, que num gesto nobre e de honestidade devolveu o dinheiro que uma passageira esqueceu no seu carro.

O Brasil precisa de cidadãos compromissados com este novo Brasil que está surgindo, com um modelo de desenvolvimento diferente do passado aonde a ética e a honestidade são pilares para o crescimento e desenvolvimento de qualquer pessoa ou negócio.

JÚLIO CAMPOS NETO é administrador de empresas, pós-graduado em Gestão de Negócios, com MBA em Gestão de Projetos e suplente de deputado estadual pelo Democratas-MT.


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