"> Em CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal Iraí Maggi negou com veemência qualquer tipo de sonegação – CanalMT
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Em CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal Iraí Maggi negou com veemência qualquer tipo de sonegação

Rafael Costa do GD

O empresário Eraí Maggi compareceu na manhã desta quinta-feira (24) na Assembleia Legislativa para prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal.

Nos esclarecimentos que duraram pouco mais de duas horas, as perguntas foram feitas em sua totalidade pelo presidente da CPI, o deputado estadual José Carlos do Pátio (SD). Os demais deputados que são Emanuel Pinheiro (PMDB), Gilmar Fabris (PSD) e Max Russi (PSB) decidiram abrir mão dos questionamentos.

Em suas respostas, Eraí Maggi negou com veemência que tenha sonegado impostos na Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Coamat) que registra 36 associados, mas, de acordo com as investigações, somente 22 utilizariam a empresa para comprar ou vender insumos e commodities agrícolas. “Não somos possuidores de nenhum incentivo fiscal”, disse.

Eraí Maggi ainda lembrou que a mesma abordagem em relação a impostos foi feita na CPI das Cooperativas feita no segundo semestre de 2014 e liderada pelo então deputado estadual José Riva, e não houve comprovação de irregularidades.

De acordo com o empresário, uma das provas mais concretas disso é que a entidade não perdeu credibilidade com instituições financeiras para contrair empréstimos.

“Nós lidamos com bancos internacionais e nacionais para contrair empréstimo a juros baixos para investir na plantação agrícola. Isso exige segurança jurídica e todas essas instituições financeiras sempre atenderam aos nossos pedidos. Isso porque órgãos de fiscalização como a Receita Federal já realizou procedimentos e nenhuma irregularidade encontrou”, destacou.

Durante os depoimentos, o advogado Saulo Gahyva declarou que existem apenas processos administrativos na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) que somente após a sua conclusão ficará esclarecido se houve alguma infração tributária ou não, mas se houver imediatamente será pago para não prejudicar o bom andamento dos serviços da cooperativa.

Ao final do depoimento, a CPI aprovou a dispensa dos depoimentos de outros membros da Coamat por considerar irrelevante.

O deputado estadual José Carlos do Pátio, que preside as investigações, informou ao final dos trabalhos que não considera legítimo o empresário Eraí Maggi chefiar o grupo Bom Futuro e, ao mesmo tempo, manter uma cooperativa ligada a produtos agrícolas. No entanto, preferiu não detalhar quais medidas poderão ser tomadas diante do seu entendimento.

“Um dono de hospital não pode participar de uma cooperativa como a Unimed. A cooperativa tem conceitos claros. A CPI acredita que não existe legalidade por suspeita de sonegação de impostos estaduais e federais. Não posso criticar o empresário que se comprometeu a corrigir eventuais irregularidades. Nós faremos as pontuações no relatório apresentado na primeira quinzena de dezembro”, declarou.


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