O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e seu filho, o médico Rodrigo Barbosa (PMDB), o ex-chefe de gabinete Silvio César Correa de Araújo, os ex-secretários de Estado Pedro Nadaf (Casa Civil) e Marcel de Cursi (Fazenda), o ex-secretário-adjunto José de Jesus Nunes Cordeiro, o procurador aposentado do Estado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o Chico Lima, e a ex-funcionária da Fecomércio, Karla Cecília Cintra, o ex-deputado José Riva, o ex-prefeito de Várzea Grande Walace Guimarães (PMDB) e mais sete pessoas foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) por integrar um esquema de corrupção que cobrava propina de empresas para obter incentivos fiscais e contratos com o governo do Estado.
Os denunciados também vão responder pelo crime de lavagem de dinheiro, extorsão e formação de quadrilha.
A quadrilha que era liderada por Silval Barbosa tinha um grau de organização onde as tarefas eram divididas respeitando os graus hierárquicos. Segundo a promotora de Justiça Ana Cristina Bardusco, Silval como líder da do esquema era responsável por articular as ações e demandar as tarefas de cada integrante da quadrilha.
De acordo com o depoimento do empresário Paulo Mischur, da empresa Consignum, Silval e José Riva receberam de sua empresa o valor de R$ 17,6 milhões para manter o contrato com o Estado. A investigação também aponta que o grupo recebeu altas quantias de empresas que tinham contrato com o governo.
Ricardo Barbosa foi preso nesta segunda-feira na quarta etapa da Operação Sodoma. A Polícia Civil também cumpriu 17 mandados de busca e apreensão, mas apenas o filho de Silval foi preso. Os outros denunciados foram presos na primeira, segunda e terceira etapa da operação.
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