"> Mauro é descrente em resultados de comitiva de senadores – CanalMT

Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Secom

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) não acredita que a comitiva de senadores escalada para tentar negociar as tarifas impostas ao Brasil pelos Estados Unidos terão algum resultado. O gestor defendeu que no lugar do grupo, seria ideal a presença apenas do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), e do Senado, Davi Alcalumbre (União).

De acordo com o governador, diante da pressão e das possíveis sanções ao país, se faz necessária uma conversa estratégica dos envolvidos.

“Os dois presidentes que precisariam se apresentar como representantes legítimos de cada Poder e ir tentar fazer negociação, por mais louvável que seja os senadores irem aos Estados Unidos, mas não é a representação oficial. Talvez sejam recebidos pelo terceiro escalão do governo americano. Seria melhor tentarmos uma reunião com os presidentes do Congresso, para irem e fazer negociações de gente grande para sairmos da arapuca criada e produzir resultados ao país”, defendeu o governador.

A delegação é composta por 8 parlamentares: Nelsinho Trad (PSD-MS), Tereza Cristina (PP-MS), Jaques Wagner (PT-BA), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Rogério Carvalho (PT-SE), Carlos Viana (Podemos-MG), Fernando Farias (MDB-AL) e Esperidião Amin (PP-SC).

O grupo chegou aos Estados Unidos no último fim de semana e se prepara para a agenda de negociações, numa semana decisiva.

Os compromissos do grupo começaram na manhã de segunda-feira (28), quando os congressistas participam de reuniões na Embaixada do Brasil em Washington. Durante a tarde, o grupo foi à sede da U.S. Chamber of Commerce, para encontro com lideranças empresariais e representantes do Brazil-U.S. Business Council.

A missão é organizada pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), e foi aprovada por unanimidade pelo Plenário da Casa. O grupo conta com a participação de parlamentares de diferentes partidos, indo desde o PT (Partido dos Trabalhadores) ao PL (Partido Liberal).

No início do mês, o chefe da Casa Branca anunciou tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras a partir de 1º de agosto e relacionou a medida à ação penal em que o ex-presidente Jair Bolsonaro é réu.


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