A chamada em questão nos remete a antiga Companhia de Saneamento de Cuiabá (Sanecap), remanescente da Agência Municipal de Saneamento; esta companhia de saneamento foi durante longos anos, concessionária de água e esgoto sanitário na capital.
Entre às gestões implementadas por essa Companhia de Saneamento, uma teve marca de excelência.
Com início no ano 2000, tendo como secretário Especial de Saneamento da Capital (Sanecap), nada mais nada menos, que Marcelo de Oliveira e Silva, conhecido carinhosamente como (Marcelo Padeiro), atuando na gestão do prefeito Roberto França. O mesmo, até os dias atuais vem desempenhando trabalhos técnicos, agora, na Esfera Estadual.
Essa companhia de abastecimento de água na capital, a antiga Sanecap, se confunde com alguém que nessa época era apenas um menino, um Office boy, passou a motorista dessa empresa, porém com visão voltada ao futuro, visando sempre, galgar novos degraus.
Reporto-me, ao senhor Roberto Fernandes, conhecido carinhosamente como (Robertinho), o mesmo, através das redes sociais que representa hoje o divisor d’águas entre o obscurantismo e a propagação em larga escala dos problemas inerentes no planeta.
Assistindo a um de seus vídeos, no qual ele fazia alusão à importância da preservação do meio ambiente, mostrando a deposição de resíduos líquidos lançados pelos esgotos domésticos in natura diretamente no Rio Cuiabá. Preocupado com a questão ambiental, algo que vem sendo empurrado para debaixo do tapete, por muitos gestores públicos, (leiam-se políticos).
O tratamento de esgoto no Brasil contempla apenas 45% do esgoto gerado, o restante é despejado diretamente na natureza, afetando solo, rios e praias de todo o país. Essa porcentagem representa 5,2 bilhões de metros cúbicos de esgotos despejados por ano.
Em sua fala o senhor Robertinho foi enfático ao dizer “O lançamento de esgoto nos rios sem tratamento adequado compromete a qualidade das águas nas áreas urbanas e impacta também a região à frente na direção para onde o rio corre, comprometendo inúmeras cidades; ocasionando nelas, sérios problemas de saúde”. Completou.
Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo