Presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT) em Mato Grosso, o deputado estadual Alan Kardec confirmou que a ex-deputada Teté Bezerra (MDB) pode concorrer como segunda suplente na chapa em que o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) buscará uma vaga no Senado. Kardec colocou que o ex-deputado federal Adilton Sachetti (Republicanos) já tem o compromisso de ser o primeiro suplente na composição e a segunda vaga estaria entre a esposa do deputado federal Carlos Bezerra e o ex-secretário de Serviços Urbanos de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV).
“A Teté tem tamanho para ser primeira suplente e para ser candidata ao Senado. Nós estamos tranquilos em relação a isso. Como nós já tínhamos fechado com o Sachetti, essa questão se tornou de cunho pessoal do nosso pré-candidato, assim como o Stopa também pode vir compor conosco. Ele (Pivetta) vai ter total liberdade para resolver isso”, disparou.
Em março, o partido lançou o nome de Pivetta com o ex-deputado federal Adilton Sachetti (Republicanos), de primeiro-suplente, e a vice-prefeita de Cáceres, Eliene Liberato (PSB), na segunda suplência. No entanto, com o adiamento das eleições em virtude da pandemia, Eliane deixou a composição para disputar a prefeitura de Cáceres.
Diante disso, Kardec defende uma suplência “mista”, com uma mulher sendo representada na chapa. No entanto, ressaltou que Pivetta terá autonomia para fazer essa definição.
Na última semana, o PDT oficializou a união com o MDB, PC do B, PV, Republicanos, Solidariedade, Cidadania e PSB, além do PDT. O deputado estadual Max Russi (PSB) foi escolhido como o coordenador geral da campanha.
ELEIÇÕES MUNICIPAIS
No fim, Kardec ainda fez duras críticas contra o atual prefeito de Santo Antônio do Leverger, Valdir Castro Filho (Pros), que foi eleito com o apoio do PDT nas últimas eleições e não descartou a possibilidade do partido lançar um nome na cidade em consenso com oposicionistas da atual gestão.
“Santo Antônio é minha cidade natal e vive momentos de muita tensão política. Fico triste porque eu ajudei a eleição e reeleição do Valdir e, infelizmente, ele não faz uma boa gestão. Efico triste também, porque a oposição não se uniu ainda. Tem quatro nomes colocados como o da vereadora Gisele Paim Ribeiro, o Dudu, que é presidente da Câmara, o Marcelo Queiroz, do Pros, e o Franklin. Se a oposição se unir em torno de um projeto, pode ser que ganhe a eleição. Caso, contrário fica difícil”, finalizou