O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que a sua decisão de disputar ou não a reeleição ao cargo nas eleições municipais de 15 de novembro dependerá da sua família. Segundo o prefeito, a ‘votação’ em casa está em 2 a 2.
Segundo Emanuel, e ele se reuniu com a família no último domingo (19) para tratar do assunto, e a primeira-dama Márcia Pinheiro foi contra uma nova candidatura. Ele explicou que a esposa pediu mais tempo para a família e que ele permaneça no cargo até o dia 31 de dezembro de 2020.
“Ela quer que eu deixe a prefeitura e dê um tempo para a família. Ela também entende que a alternância de poder é melhor, não só para a sociedade, mas para a família do prefeito. Então isso é um problema sério. Apesar de estar em 2 a 2 aqui em casa, preciso ouvi-la”, completou.
Apesar do impasse, Pinheiro exalta que tem 11 partidos que querem compor o projeto caso ele seja candidato. “Não podemos entregar a cidade para aventureiros. Não sendo candidato, este grupo irá discutir um nome. O Botelho é um grande nome? Claro. É alguém que eu traria para apresentar ao grupo”, afirmou.
O prefeito voltou a dizer que o nome do presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (DEM), seria bom para uma disputa em Cuiabá. No entanto, lembrou que, caso não seja candidato, a escolha do nome se dará dentro dos 11 partidos aliados.
CPI
Emanuel Pinheiro aproveito para falar sobre o arquivamento da CPI do Paletó. Segundo ele, a oposição forçou uma investigação por não ter pauta e proposta para a população.
“Pedi desculpa pela cena, mas é uma cena descontextualizada. Na Justiça, poderei esclarecer aquele mar de lama que foi a delação do ex-governador, ainda em fase de inquérito. E é lá que irei provar que nada tenho a ver com a denúncia do ex-governador”, disse.
Ele voltou a dizer que os maços de dinheiro que recebeu e colocou no bolso, seria o pagamento de uma dívida de Silval para o seu irmão, o empresário Marco Polo, a respeito de uma pesquisa eleitoral.