"> Emanuel exonera 12 servidores que ‘sumiram’ com equipamentos de hospital da Covid – CanalMT

Emanuel exonera 12 servidores que ‘sumiram’ com equipamentos de hospital da Covid

Secom/Cuiabá

Uma vistoria surpresa realizada no Hospital de Referência para Covid-19 (antigo Pronto Socorro) resultou na exoneração de 12 servidores que escondiam Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A fiscalização ocorreu nesta sexta-feira (19), motivada por denúncias de falta de EPIs na unidade.

O secretário adjunto de Planejamento e Operações da Secretaria Municipal de Saúde, o médico Milton Corrêa da Costa Neto encontrou diversos Equipamentos de Proteção Individual – EPIs escondidos em armários de servidores do hospital.

A vistoria foi acompanhada pela responsável do setor de enfermagem do hospital e pela coordenadora administrativa. Entre os materiais escondidos constavam macacões, aventais, máscaras, luvas, óculos, Pro Pé, e Face Shield.

O adjunto explica que a vistoria foi motivada por reclamações feitas ao superintendente do hospital, dr. Douglas Dolce Domingues de que haveria falta de EPIs na unidade hospitalar.

“Levando em consideração o quantitativo de EPIs que já foram entregues aos servidores do hospital, nós sabíamos que estas reclamações não tinham fundamento. Por isso resolvemos fazer esta fiscalização e conseguimos encontrar muita coisa escondida”, disse dr. Milton.

Ele falou ainda que no momento da inspeção muitos servidores ficaram nervosos e tiraram os EPIs escondidos dos armários individuais, colocando-os dentro de sacos de lixo e deixando-os em armários de uso comum e em carrinhos de transporte. Foram encontrados EPIs escondidos na sala Vermelha, UTI 1, UTI 2 e UTI 3. “Após a constatação desta situação absurda, tiramos fotos e eu registrei um Boletim de Ocorrência”, revelou o secretário adjunto.

O secretário municipal de Saúde, Luiz Antonio Pôssas de Carvalho disse que as pessoas que esconderam os EPIs já foram identificadas e que serão exoneradas. São 12 servidores, entre técnicos de enfermagem, enfermeiros e fisioterapeutas. “É uma barbaridade, uma leviandade o que essas pessoas fizeram. Aproveitar um momento de pandemia, em que muitas pessoas precisam de atendimento urgente para criar situações com o único propósito de enfraquecer a gestão municipal é desumano. Não estamos no momento de politicagem, o momento agora é de salvar vidas. É a única coisa que importa agora e precisamos de pessoas que realmente nos ajudem neste propósito”, falou Pôssas.

Ele finalizou informando que fará uma comunicação formal para os devidos sindicatos e conselhos de classe acerca do ocorrido.


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