A prefeita de Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, Thelma de Oliveira (PSDB), foi entrevistada no quadro Papo das Seis do Bom dia Mato Grosso desta terça-feira (3). Thelma comentou sobre os problemas de falta d’água na cidade, investimentos e deu sua versão sobre acusações nos últimos anos da gestão.
Em 2017 o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), afirmou em delação feita à Procuradoria-Geral da República (PGR) que, em 2010, Thelma, que era deputada federal, pediu propina de R$ 1 milhão para liberar emendas parlamentares para o município que hoje administra. “Nunca estive com ele [Silval]. Na época o governo federal era do ex-presidente Lula. Se sequer recebia a gente e sequer liberava emendas, nunca participei de uma situação dessas”, disse.
Na delação, Silval diz que Thelma foi até o gabinete dele e afirmou que havia a necessidade de fazer um projeto para o sistema de captação, tratamento e distribuição de água em Chapada dos Guimarães e que, como deputada federal, tinha emendas no valor de R$ 10 milhões que poderiam ser liberadas para isso.
Sobre a falta de água na cidade, a prefeita afirmou que fez investimentos e realiza um trabalho de conscientização ambiental dos comerciantes locais.
Na semana passada, moradores de comunidades em Chapada dos Guimarães fizeram um protesto na MT-251. O problema, segundo os moradores, é que a balsa está sem funcionar e uma ponte está praticamente sem condições de uso por causa da falta de madeira.
A respeito dessa balsa, a prefeita declarou que a estrutura nunca recebeu manutenção devida e que acabou interditada pela Marinha do Brasil por falta de segurança e iluminação. “O estado vai fazer a reforma, que fica em torno de R$ 800 mil. Uma prefeitura como a nossa não tem esse recurso para uma reforma desse tamanho. A previsão é que [seja reformado] em 30 dias”, comentou.