A comemoração do aniversário de 300 anos de Cuiabá, realizada na Praça Alencastro, na segunda-feira (8), foi cenário de protestos de servidores contratados, pela Secretaria Municipal de Educação, que alegavam atraso no pagamento de salários.
Os manifestantes afirmavam que estão sem receber salários desde que as aulas da rede municipal tiveram início, no dia 11 de fevereiro.
O presidente da Câmara Municipal, Misael Galvão, intermediou o diálogo entre as partes.
Ao chegar ao local, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi vaiado pelo grupo e seguiu direto para a área reservada às autoridades.
Em crítica ao atraso, os manifestantes carregavam cartazes e gritavam palavras de ordem, questionando onde estaria o dinheiro da educação.
À imprensa, o secretário alegou que o protesto é uma forma de politicagem.
“Foram 4 mil contratos e 400 tiveram problemas de inconsistência. O que é inconsistência? São problemas nos dados da conta bancária que não bateu. Algumas escolas não enviaram os documentos e isso formou-se uma quantidade que ficou sem receber, mas será pago dia 12. Em momento nenhum foram na Secretaria, se fossem teriam sido recebidos. É politicagem, só não podem ser agressivos”, disse Passos.( ReporterMT)