"> Selma Arruda vê “armação política” e insinua que cabo recebeu dinheiro – CanalMT
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Selma Arruda vê “armação política” e insinua que cabo recebeu dinheiro

Da Redação

A juíza aposentada Selma Rosane Santos Arruda (PSL), candidata ao Senado pela coligação “Segue em Frente Mato Grosso”, levantou suspeitas sobre o depoimento do cabo da Polícia Militar, Gerson Luiz Correa Junior. Para ela, o cabo “foi influenciado” para mentir por interesses políticos.

Em depoimento, Gérson Correa afirmou que a magistrada tinha conhecimento de que eram montadas “história de cobertura” para que fossem feitas interceptações ilegais. Segundo ele, até mesmo uma ameaça a magistrada, foi usada com intuito de ouvir “figurões políticos”. “Eu não sei que forças ocultas pressionaram ou convenceram o cabo para ele mentir sobre meu nome. Mas aí tem jabuti na árvore. Isso é enchente ou mão de gente (graúda)”, frisa a juíza aposentada.

Selma destacou que o cabo, em depoimento à Polícia Civil em outubro do ano passado, havia dito que teve um único contato com ela para tratar sobre uma ameaça que ela havia recebido. “Estranhamente agora, depois de iniciada a campanha, ele pede para falar e inventa essa história absurda. Eu fiz uma denúncia grave de ameaça para ser apurada. Os métodos e instrumentos da investigação não competem ao juiz, portanto, não cabiam a mim”, esclarece a magistrada.

 

NOTA PÚBLICA

A candidata ao senado pela coligação Segue em Frente Mato Grosso, Juíza Selma Arruda (PSL), repudia a tentativa do cabo PM Gerson Pereira de envolvê-la no chamado caso da “Grampolândia”, ao afirmar que ela tinha conhecimento das fraudes conhecidas como “história de cobertura” para a ação ilegal de “barriga de aluguel”.

“Eu não sei que forças ocultas pressionaram ou convenceram o cabo para ele mentir sobre meu nome. Mas aí tem jabuti na árvore. Isso é enchente ou mão de gente (graúda)”, frisa a juíza aposentada.

No depoimento que prestou ao delegado Flávio Stringueta, em 16/10/2017, o cabo Gerson Pereira já havia afirmado categoricamente que “não teve mais contato com a juíza” após receber as informações sobre a eventual ameaça que a magistrada havia sofrido, e que, por essa razão, não poderia dizer se ela sabia ou não da criação da história de cobertura.

“Estranhamente agora, depois de iniciada a campanha, ele pede para falar e inventa essa história absurda. Eu fiz uma denúncia grave de ameaça para ser apurada. Os métodos e instrumentos da investigação não competem ao juiz, portanto, não cabiam a mim”, esclarece a magistrada.

IMPEDIMENTO – Quanto ao fato de se declarar impedida para julgar um pedido de quebra de sigilo para investigar denúncia contra si, Selma Arruda esclarece que obviamente ela não poderia apreciar, fato corriqueiro em qualquer entendimento jurídico básico. “Fazer uma alegação dessa para tentar me incriminar chega a ser escárnio com a inteligência alheia”, frisa, afirmando que tomará as providências legais adequadas para impedir que a mentira prevaleça.

 


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