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Selma Arruda vê “medida desproporcional” e cita colega do MS e Taques

Da Redação

A juíza aposentada Selma Rosane Santos Arruda afirmou que vai recorrer da decisão da Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que determinou a retirada de sua escolta particular. Em decisão nesta segunda-feira (21), a comissão entendeu que não existem mais “ameaças reais” a magistrada, bem como o fato dela estar quebrando o protocolo de segurança que os magistrados que recebem escolta devem receber.

Segundo Selma Arruda, que é pré-candidata ao Senado pelo PSL, a decisão contraria o parecer da Coordenadoria Militar do próprio Tribunal. “Depois de dois meses de aposentadoria, essa medida é desproporcional ao trabalho desenvolvido por ela durante o exercício do cargo, sendo responsável pelos crimes cujos processos de alta complexidade tramitavam na 7ª Vara Criminal de Cuiabá”, diz a assessoria da juíza.

A magistrada lembrou que outras personalidades do meio jurídico que também precisaram de escolta durante exercício do cargo e ingressaram na política, continuaram com o benefício mesmo após a aposentadoria. Um deles é o juiz federal Odilon de Oliveira, pré-candidato ao Senado pelo PDT de Mato Grosso do Sul.

Odilon ficou conhecido por sentenciar traficantes internacionais e atuar em ações de combate ao crime organizado ganhou projeção nacional após ameaças de morte e a condenação de narcotraficantes tinha escolta da Polícia Federal.  Após a aposentadoria a decisão pela manutenção da escolta policial por prazo indeterminado foi garantida.

O governador Pedro Taques (PSDB) também teve a escolta da Policia Militar do Estado mantida durante as campanhas ao Senado Federal e depois ao governo de Mato Grosso. Enquanto procurador da República, Taques recebeu escolta por investigar criminosos perigosos como Hildebrando Pascoal e João Arcanjo Ribeiro.


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