Com objetivo de atuar na área de resolução de conflitos extrajudiciais, a AMIS festeja o início de suas atividades entre os dias 28 de maio (segunda-feira) a 01 de junho (sexta-feira). O espaço possui seis salas temáticas, homenageando o agronegócio: “Soja”, “Arroz”, “Milho”, “Algodão”, “Sorgo”, “Café” e uma sala de arbitragem com o nome “Cuiabá”, em homenagem a capital do agro. Toda estrutura do prédio é composta por salas climatizadas e dentro dos padrões do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), na qual propõe mesas redondas e ambiente que favorece uma roda de negócios e acordo.
A presidente da AMIS, Meire Costa Marques, conta que a ideia é ter essa recepção de harmonia e pacificação. A mediação já é reconhecida no mundo inteiro com um método satisfatório de solução de conflitos. No Brasil a prática já vinha sendo utilizada, mas, Meire explica que foi em 2010, com a Resolução 125 do CNJ que se estabeleceu a prática da mediação no âmbito judicial definindo como regra e como políticas públicas. Com o marco legal da Mediação, a Lei 13.140/2015, não se tratava mais de Resolução, passando a se tornar norma, tanto no âmbito judicial como extrajudicial. O reforço sobreveio com a entrava em vigor no novo Código de Processo Civil, pois quem não desejar passar por uma mediação extrajudicial, no âmbito judicial o procedimento possibilita para as questões de direito disponível como primeira fase a mediação. Em outras palavras, o legislador está dizendo aos brasileiros que precisamos fazer com que as pessoas resolvam os seus conflitos, deixando para decisão de um terceiro aquilo que efetivamente não for possível ser decidido pelas partes, seja por decisão de um juiz togado ou árbitro. A AMIS, dentro do seu plano de negócios inclui medição e arbitragem nas áreas da família, agronegócio, condominial e Administração Pública. Em todas as áreas de atuação a Amis promoverá cursos de capacitação, bem como consultoria, incluindo coach e psicólogos. Como Meire diz: “a AMIS atuará da família ao agro, passando pelo Estado”. Além de oferecer os serviços de Coworking (locação de salas), tendo em vista a estrutura organizada, com estrutura e tecnologia que forma a AMIS.
Mas quem pode ser mediador? E, qual é a função dele? Meire, que também é preletora de cursos na área e Mediadora Judicial e extrajudicial, explica que o mediador é um profissional capacitado que utiliza de conhecimentos científicos para facilitar o diálogo. Uma função primordial é fazer com que as partes conversem, em segundo momento é fazer a conversa transformar em acordo, caso seja possível. O mediador foca os interesses, questões e os sentimentos, ou seja, uma negociação facilitada pelo profissional capacitado. Existem dois tipos de mediadores, extrajudicial e judicial. O extrajudicial como o nome propõe atua na esfera privada, já o judicial precisa dos requisitos de qualificação de 40h exigidos pelo CNJ, ser formando pelo menos 2 anos e passar pelo estágio supervisionado no âmbito do poder judiciário, o qual poderá ser remunerado pelo órgão ou pelas partes. A AMIS possui como propósito de existência a transformação de vidas e negócios.
Na semana de inauguração, a Câmara estará recebendo autoridades, representantes de classes, advogados e convidados. A Câmera está localizada na Rua Hermenegildo Correa Galvão (antiga Rua Itália), 75, bairro Santa Rosa, em Cuiabá/MT. Outras informações pelo telefone (65) 3052-5959.