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Senador diz que Taques esta dando sinal de fraquesa e virou “presa fácil”

ILÍDIO LUCIANO

O senador José Medeiros (Podemos) teceu nesta segunda-feira duras críticas ao governador Pedro Taques (PSDB), de quem já foi aliado. Segundo o congressista, a condução política e administrativa do Governo afastou diversos aliados do tucano, que se vê isolado às vésperas das eleições.

Medeiros herdou em 2014 a cadeira de Taques no Senado. “Eu disse há aproximadamente um ano atrás que o partido precisava estudar um plano B para o apoio nas eleições de 2018, caso o governador não conseguisse até outubro reverter suas dificuldades administrativas. Eu disse que ele iria começar a sangrar e sofrer desfacelamento”, recordou.

O senador colocou que diversos aliados do tucano, inclusive, vem aumentando as críticas ao Poder Executivo. “A política é igual na Savana. Todo animal, por mais forte que seja, quando ele começa a dar sinais de fraqueza, ele começa a ser presa para os outros”, comparou.

Medeiros lembra que Taques conta hoje com apoio declarado apenas do PPS. Segundo ele, até mesmo o PSDB se mostrou reticente em apoiar a reeleição de Taques. “Como o governo começou a definhar politicamente, começou os próprios aliados a buscar novas alternativas. O Pedro teve que buscar um bote salva-vidas, que foi o PPS, uma vez que ele corria o risco até de perder o PSDB. Com isso criou-se várias outras candidaturas. O DEM começou a articular sua chapa, utilizando palavras duras. Os próprios aliados vão começar  a buscar novos projetos”, analisa.

Apesar de acreditar que o governo estadual não passa por um bom momento administrativamente, o senador pondera que Taques ainda pode “ressurgir” politicamente. Ele cita que não se pode desmerecer a máquina pública. “Ele não está derrotado. Tem a máquina. Acredito que se ele chegar 35% até 39% de rejeição, ele consegue reverter a situação. Mais que isso, acredito que seja impossível, mas a máquina absorve essa rejeição”, pontuou.

Porém, Medeiros avalia que a situação do governador é “bastante difícil”. “Digo que se a eleição fosse hoje, o Pedro estaria derrotado. Mas somente depois do dia 7 é que teremos uma definição melhor”, analisou.


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