As obras de revitalização do terminal turístico da Salgadeira, localizado às margens da MT-251, localizado a 35 quilômetros do centro urbano de Cuiabá, na saída para Chapada dos Guimarães, seguem em ritmo acelerado. Atualmente, a obra está com 25% execução. A informação é do secretário de Estado de Cidades (Secid), Wilson Santos, que esteve, na última terça-feira, vistoriando os trabalhos junto com técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A obra estava parada há sete anos e foi retomada em setembro passado com o custo de R$ 12,6 milhões. O BNDES é parceiro com R$ 6,5 milhões. “Mais quatro meses e vamos entregar o Complexo da Salgadeira totalmente remodelado, com auditório, com um museu razoável contendo as belezas naturais de Chapada e com direito a banho”, afirmou. Para retomado da obra, o Estado firmou termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público do Estado (MPE), homologado pelo promotor Rodrigo Curvo. “A obra está indo muito bem. Está num ritmo além daquilo que prevíamos”, reforçou Santos.
Pela primeira vez no canteiro de obras do complexo, os técnicos percorreram todos as frentes de trabalho no local. De acordo com a contadora do banco, Taisa Idalino, além de acompanhar a obra física, também são inspecionados documentos referentes à obra. “É uma visita muito técnica. Pela primeira vez estamos visitando os serviços que são executados aqui e também vamos ver e evolução físico financeira, cronograma da obra e estamos esperançosos para que até março, o local seja inaugurado, conforme está previsto”, disse.
A construção está sob responsabilidade da empresa Concremax Concreto Engenharia e Saneamento Ltda, e ganhou o prazo de 180 dias para finalização da revitalização. Entre outras benfeitorias, a nova Salgadeira contará com estacionamento, guarita, posto policial, locais para instalação de lojas, restaurantes, centro dedicado ao turista, espaços para trilhas e passeios, banheiros e estações para coleta e tratamento de água e esgoto. Também é prevista uma passarela metálica, que ligará os dois lados do complexo, travessando a rodovia MT-251. No total, serão mais de 10 mil itens trabalhados no complexo turístico.
O local foi interditado em 2010 por determinação judicial, devido à detecção de inúmeras irregularidades ambientais, dentre elas, o risco de acidentes com banhistas por possíveis desabamentos da encosta da cachoeira e resíduos a céu aberto. As obras de revitalização foram iniciadas em 2014, com previsão de entrega até a Copa do Mundo de 2014, mas foram paralisadas devido a inconsistências de projeto. Após, acabaram retomadas em 2016, mas suspensas novamente devido ao término do contrato.
Inicialmente, o projeto proibia a abertura do espaço para banhistas. A mudança ocorreu após o Governo do Estado, por determinação do governador Pedro Taques, realizar estudos para garantir o uso do local como balneário.