O ex-chefe da Casa Civil Paulo Taques, primo do governador Pedro Taques (PSDB), o secretário de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Benedito Siqueira Júnior e o ex-secretário de segurança pública, Roger Jarbas, e o ex-chefe da Casa Militar, Evandro Lesco, foram todos presos preventivamente na manhã desta quarta-feira (27).
Todos são suspeitos de integrar um esquema de interceptação telefônica clandestina que atingia jornalistas, advogados, servidores públicos e até uma deputada estadual, Janaína Riva (PMDB).
Os mandados de prisão foram cumpridos pela Polícia Civil na operação batizada de Esdras: em hebraico significa ajudador. É um livro bíblico que conta a história de um escriba e de pessoas fiéis e diligentes que venceram a oposição e a resistência para reconstruir o templo de Deus e restaura-lo a sua antiga glória.
Há ainda outros oito mandados de prisão sendo cumpridos. Os alvos detidos estão sendo levados para a sede da Delegacia da Polícia Civil na Avenida Miranda Reis.
A delegada Ana Cristina Feldner, é a responsável pelas investigações no âmbito da Polícia Civil a respeito das interceptações telefônicas e solicitou a prisão preventiva com base em fortes indícios de participação dos acusados, o que foi autorizado pelo desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri.
O mandado em desfavor do secretário Airton Siqueira foi cumprido em sua casa logo no início da manhã, no condomínio de luxo Florais Cuiabá. A ordem de prisão foi assinada pelo desembargador Orlando Perri, do
Por enquanto estão confirmadas as prisões do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, ex-secretário da Casa Militar, coronel Evandro Lesco e sua esposa Helen Lesco, sargento Soler, ex-secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas e o empresário José Marilson da Silva.
Ao total serão nove prisões, 15 mandados de busca e uma condução coercitiva.