Por unanimidade, a Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou nesta quarta-feira (13) o desbloqueio de bens do advogado João Celestino, do médico Filinto Corrêa da Costa e do seu filho Filinto Corrêa da Costa Júnior.
Todos são réus na ação penal relativa a Operação Seven do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que investigou a suspeita de um desvio de R$ 7 milhões dos cofres públicos por meio de uma fraude na aquisição de um terreno público que já pertencia ao governo do Estado na região do Manso.
Ainda são réus na mesma ação penal o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf; o ex-secretário adjunto de Administração, José de Jesus Nunes Cordeiro; o ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto; o ex-procurador do Estado, Francisco Lima, o “Chico Lima”; o ex-secretário adjunto de Mudanças Climáticas, Wilson Pinheiro Taques; o ex-secretário de Planejamento, Arnaldo Alves de Souza Neto
A relação dos réus se completa com dois servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Francisval Akerley da Costa e Cláudio Takayuki Shida
O desembargador Luiz Ferreira da Silva rejeitou o pedido de liberação dos bens alegando que o recurso era incabível. De acordo com o magistrado, o pedido de desbloqueio só poderia ser aceito após uma decisão em caráter definitivo, o que ainda não ocorreu.
O voto do relator foi acompanhado pelos desembargadores Gilberto Giraldelli e Juvenal Pereira da Silva.
Por conta disso, segue bloqueado bens valiosos como veículos de luxo registrados em nome dos suspeitos.