"> Taques nega caixa 2 e reafirma combate à corrupção – CanalMT
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Taques nega caixa 2 e reafirma combate à corrupção

Sávio Saviola

O governador Pedro Taques (PSDB) negou veementemente que tenha sido favorecido direta ou indiretamente com o esquema de corrupção que vigorou na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e consistia em recebimento de propina por servidores públicos para favorecer empreiteiras em licitações e pagamentos em obras e reformas de unidades escolares.

A reação de Taques se deu por meio de nota à imprensa após o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) solicitar a juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá o compartilhamento de documentos da ação penal relativa a Operação Rêmora a Procuradoria Geral da República por conta das citações do empresário Alan Malouf ao governador e ao deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que gozam de foro por prerrogativa de função na esfera criminal no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF), respectivamente.

Malouf diz que o esquema de desvio de dinheiro ocorreu como forma de ressarcimento a um investimento de R$ 10 milhões feito em caixa 2 na campanha eleitoral do governador Pedro Taques nas eleições de 2014. Ao mesmo tempo, disse que parte do dinheiro desviado pagou despesas de campanha do deputado Nilson Leitão.

“O governador classifica as declarações do investigando como uma tentativa sórdida e mentirosa de envolvê-lo em ações criminosas das quais jamais teve conhecimento, tampouco delas deu ordem ou participou. Lamenta, ainda, que o investigado tente envolvê-lo nos atos ilegais, contrariando todos os demais depoimentos já prestados nessa investigação – com o claro propósito de desviar o foco das acusações que pesam contra si”, disse Taques na nota.

Taques ainda ressaltou ter prestado esclarecimentos à Procuradoria-Geral no dia 04 de maio de 2017 e assegurou que qualquer quantia em dinheiro movimentado por Malouf não foi utilizado em favorecimento a sua campanha eleitoral. Isso porque jamais delegou poderes a Malouf para obter recursos financeiros e cita ainda que suas contas de campanha foram devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral.

“O governador afirma, ainda, que Alan Malouf jamais exerceu qualquer cargo ou delegação na arrecadação de fundos eleitorais, e que todas as doações, de pessoas físicas ou jurídicas (na época, permitidas) foram devidamente registradas. Portanto, caso haja qualquer valor que eventualmente tenha sido movimento pelo investigado e que não esteja contabilizado, não foi utilizado na campanha, cabendo apenas e tão somente ao investigado esclarecer origem e destino dos valores por ele mencionados”, destaca.

“A verdade é uma só: Pedro Taques tem uma vida de luta contra a corrupção e os corruptos, já tento enfrentado e desmantelado inúmeras quadrilhas que agiam no Estado e no país, e jamais compactuaria com qualquer ato ilegal, especialmente relacionado a desvios de recursos públicos”, completa.


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