A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, negou no dia 24 de julho pedido de revogação da prisão preventiva do ex-secretário de Administração do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Marcos José da Silva.
Ele está preso desde o dia 20 de junho pela suspeita de liderar um esquema de desvio de dinheiro público na ordem de até R$ 3 milhões por meio de fraudes em convênios firmados pela FAESPE (Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público) com órgãos públicos como o próprio TCE.
O esquema veio à tona com a Operação Convescote deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
A magistrada também negou pedido para autorizar as visitas da empresária Jocilene Rodrigues de Assunção ao marido Marcos José da Silva que está detido no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).
Ela chegou a ter a prisão preventiva expedida pela Justiça, mas posteriormente foi convertida em prisão domiciliar pela alegação de que é necessário cuidar dos filhos. A detenção dela se deu pela suspeita de participação no esquema criminoso movimentando até R$ 2,2 milhões em contas bancárias embora não tivesse uma ocupação que lhe garantisse uma renda compatível com estes valores.
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p style=”text-align: justify;”>O Ministério Público já ofereceu denúncia ao Judiciário contra 22 pessoas. Foram denunciados pelos crime de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro em continuidade delitiva: Claúdio Roberto Borges Sassioto, Marcos Moreno Miranda, Luiz Benvenuti Castelo Branco de Oliveira, José Carias da Silva Neto,Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira, João Paulo Silva Queiroz ,Jose Antonio Pita Sassioto, Hallan Gonçalves de Freitas, Marcos José da Silva, Jocilene Rodrigues de Assunção, Marcos Antonio de Souza e Elizabeth Aparecida Ugolini. Já Marcos José da Silva e sua esposa Jocilene Rodrigues de Assunção, além de responderem por todos os crimes que os demais, foram apontados no curso das investigações como os líderes da organização criminosa e também denunciados por falsidade ideológica. Já o oficial de Justiça Eder Gomes de Moura responderá por corrupção ativa após ser flagrado tentando subornar uma servidora do Judiciário para obter informações privilegiadas.
Ainda foram denunciados pelo crime de falsidade ideológica em continuidade delitiva: Lázaro Romualdo Gonçalves de Amorim, Alison Luis Bernardi,Nerci Adriano Denardi, Márcio José da Silva, Tschales Franciel Tschá, Drieli Azeredo Ribas, Marcelo Catalano Correa, Sued Luz e Odenil Rodrigues de Almeida.