O Sindicato dos Feirantes de Mato Grosso tem trabalhado para garantir melhores condições de trabalho atuando no sentido de tirar do anonimato muitos feirantes e transformando-os em comerciantes regularizados.
Essa regularização da atividade vai permitir que os feirantes tenham Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), conta em banco, cartão de crédito e acesso a financiamentos bancários para ampliar suas atividades.
Atualmente, a organização e a regulamentação das feiras livres enfrentam problemas de administração em decorrência do controle de terceiros sem autorizações públicas. Por isso, a categoria sofre com altos valores que são pagos sem que haja qualquer benefício como segurança aos trabalhadores e frequentadores.
Uma das propostas do sindicato dos feirantes junto à Prefeitura de Cuiabá é que uma entidade privada possa transformar os feirantes informais em pequenos empreendedores organizados.
Recentemente, os sindicalistas se encontraram com a Superintendência do Desenvolve MT (MT Fomento). Ao lado da Cooperativa Financeira Sicoob, foi fechado um acordo de convênio para a concessão do crédito do Programa do Governo Estadual “Fazendo a Feira”, onde os feirantes receberão os créditos através de sua sindicalização com o Sindifeirantes que fará acompanhamento do processo que obviamente tem uma relação com a proposta organizacional que se está formatando.
Burocracia
Uma audiência pública convocada pela Câmara Municipal de Cuiabá que atendeu pedido do vereador Eliseu Nascimento (PSDC) ocorreu na Praça Cultural do CPA II. A ideia era debater propostas para a organização das 53 feiras livres de Cuiabá.
No entanto, a direção do Sindicato dos Feirantes afirma que não houve debate de propostas, mas uma reunião previamente acordada como se comprova em gravações.
Na mesa estavam pessoas convidadas pelo grupo organizador, entre elas, organizadores que atualmente cobram fortunas indevidamente pelo uso do solo público dos feirantes que ali se colocam para comercializar os seus produtos.
Os representantes do sindicato dos feirantes foram impedidos de falar nessa audiência “dita pública”, mas que não passava de uma reunião entre amigos do grupo de coordenadores de feiras, como a Sra . Rosilma, que destacou a importância dos coordenadores para as feiras livres, que declarou falar em nome do Secretário Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Econômico Vinicyus Hugueney.
Um dos assessores do vereador Eliseu Nascimento, com prenome de Adriano, evidenciou o caráter político da reunião pois sempre fazia referência ao nome do parlamentar que é o seu chefe.
Nas falas da maioria, o assunto de destaque foi sempre fazia referência aos altos valores de custo do solo público que nunca foi cobrado, mas que segundo eles pode onerar o pobre do feirante que já é sobrecarregado em seus custos diários.
Atualmente, os coordenadores cobram 4 reais por pontos, em alguns 5 reais, valores ilícitos, sem autorização legal para tal).
Assim, em suas defesas, se a prefeitura não cobrar alvará, impostos de uso do solo, não haverá muita reclamação de suas cobranças ilegais aos feirantes. Assim ocorreu toda a audiência pública, com exceção ao Comandante da Polícia Militar que falou sobre ordem pública mas que nada comentou a respeito de solução para a melhorar a segurança das feiras livres.
Sem diálogo
O Sindicato dos Feirantes já manteve diversas conversas com o Secretário de Trabalho e Desenvolvimento Econômico Vinycius Hugueney mas nenhuma delas resultaram em atitudes positivas.
Um dos pedidos foi uma reunião com o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) para apresentar oficialmente as propostas da categoria no sentido de cooperar com a gestão pública.
Uma ação liderada pelo Sindifeirantesmt que envolveu a Secretaria de Trabalho e a Secretaria de Serviços Urbanos, reuniões comprovadas, que por descaso da Secretaria de Trabalho a ação não foi até o presente momento ser concretizada pela Secretaria de Serviços Urbanos, uma ação relacionada a higiene e limpeza pública nas feiras livres que deixaria muito mais satisfeito os moradores de bairros onde essas feiras livres são organizadas.
Uma das reivindicações dos feirantes é que o município promova um novo recadastramento, uma promessa antiga e não cumprida, e a remarcação dos pontos nas feiras livres, para que se organize melhor os locais onde os feirantes se estabelecem em cada uma das 50 feiras livres de Cuiabá.
A Cuiabá dos 300 anos poderá ter uma das melhores e mais organizadas feiras livres do Brasil se a Prefeitura assim o desejar. Pois as propostas propositivas do Sindifeirantesmt pretende transformar e dar exemplos de Cidadania, Humanização, Realização Financeira nas ações que está implementando junto aos seus associados para integrá-los definitivamente à uma sociedade organizada e responsável.
A Cuiabá dos 300 anos vai garantir um dos melhores Mercados de Alimentos da Região, o Mercado do Porto, que consumirá algo em torno e próximo de 14 milhões de reais, um bom investimento e Cuiabá.
No entanto, é preciso que o poder público dê atenção as feiras livres que necessitam de investimentos na ordem de 2 milhões de reais anuais para se garantir um dos melhores negócios de comércio livre onde se empregam muita gente e tiram das ruas muitos desempregados, o lado social e de humanização desse investimento mudaria a vida e cara de Cuiabá nos bairros onde se realizam.
Feirantes lutam por melhorias e são boicotados por vereadores e prefeito de Cuiabá
Sávio Saviola
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A prefeitura investiu qtos na reforma do Camelo?!?!?!?!???
Porque não investir tbém nas feiras???
Ou será porque no camelo tem como representante um vereador.