O presidente do diretório estadual do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, afirma que a oposição ao correligionário e governador do Estado Pedro Taques tenta transformar em debate eleitoral para 2018 a discussão a respeito de uma emenda parlamentar em conjunto da bancada federal na ordem de R$ 80 milhões destinada a saúde pública.
“Quem decide o dinheiro das emendas parlamentares é o governador. Foi assim com o Blairo, com o Silval e agora com o Pedro Taques. Agora não podemos fazer esse debate, por parte da classe política, pensando apenas no debate eleitoral de 2018. Com o problema da saúde temos que ter essa responsabilidade de se fazer apenas o debate em cima da saúde”, disse.
O debate dos parlamentares é que a quantia de R$ 80 milhões estava inicialmente destinada a compra de equipamentos do novo Pronto Socorro de Cuiabá que ainda está em fase de obras.
No entanto, diante das dificuldades enfrentadas pelo Estado de pagar as despesas mantidas com os Hospitais Regionais, o recurso passou a ser encarado como um fôlego as contas da administração estadual.
O deputado Nilson Leitão ressalta que, mesmo com o dinheiro sendo transferido ao Estado para auxiliar no pagamento da dívida do Estado com a saúde pública que orbita na ordem de R$ 300 milhões, haverá compromisso do governador Pedro Taques em auxiliar a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) com a compra de equipamentos para o novo Pronto Socorro.
“Existe um compromisso do secretário de saúde, Luiz Soares, que eu considero uma pessoa muito séria, de firmar um convênio com a Prefeitura de Cuiabá assegurando a compra dos equipamentos. Quando o sistema de saúde do interior não funciona recai em Cuiabá. O dinheiro da saúde pública será transferido para todo o Estado”, destaca.
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) e os 25 vereadores já se manifestaram publicamente contrários ao dinheiro da emenda parlamentar da bancada federal ser direcionado ao Estado e não a compra de equipamentos do novo Pronto Socorro. Por outro lado, o governador Pedro Taques encarou o debate como uma falsa polêmica e diz que vai respeitar a decisão da bancada federal.