Os escrivães de Polícia Civil se prepararam para ingressar com uma ação coletiva contra o MT Saúde nos próximos dias. Isto porque a falta de repasses aos hospitais conveniados levou algumas unidades a suspender o atendimento, prejudicando milhares de usuários desse plano de saúde. É o caso do Hospital Santa Rosa, em Cuiabá, que interrompeu o atendimento no último dia 30.
Dessa forma, o presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia Judiciária Civil – Sindepojuc, Davi Nogueira, informa a importância de seus filiados em procurar o sindicato para dar entrada ao processo contra o MT Saúde.
De acordo com a assessoria jurídica do Sindepojuc, objetivo é minimizar o sofrimento dos servidores filiados ao plano. Na ação será solicitada a ampla indenização por danos morais e a restituição de valores pagos sem a devida prestação dos serviços. E para aqueles que estão em tratamento ou necessitam de alguma consulta de urgência, o sindicato propõe que o MT Saúde seja obrigado a custear os gastos que o paciente terá.
“Estamos atentos a esse fato para atender da melhor forma possível os servidores sindicalizados que se sentirem prejudicados com os serviços do MT Saúde. É importante que os colegas nos procurem para que possamos dar o encaminhamento necessário e protocolar à ação coletiva num prazo máximo de 10 dias”, explica Davi Nogueira.
MT Saúde
Criado na gestão do ex-governador Blairo Maggi, o plano de saúde dos servidores públicos do Estado conseguiu imprimir atendimento de qualidade no período, em hospitais, laboratórios e rede de serviços no setor. Subsidiado pelo Estado, a crise financeira atingiu o setor inviabilizando a sua manutenção.
Na semana passada, o Governo do Estado emitiu nota esclarecendo sobre as dificuldades de fluxo financeiro no caixa público, destacando o esforço para resolver as pendências.
O presidente do MT Saúde, Maurélio Ribeiro, disse que está buscando meios de assegurar o imediato retorno do pleno atendimento do MT Saúde.