"> Patrimônio de R$ 46 milhões de Silval Barbosa será leiloado pela Justiça – CanalMT
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Patrimônio de R$ 46 milhões de Silval Barbosa será leiloado pela Justiça

Kayza Burlin

Parte do patrimônio do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) avaliado em R$ 46 milhões será leiloado pela Justiça para ressarcimento aos cofres públicos de Mato Grosso.

Trata-se de uma aeronave e cinco imóveis entregues como garantia para deixar o Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), onde estava detido desde 15 de setembro de 2015 por acusações de corrupção no período em que atuou à frente do Executivo.

Os bens entregues à Justiça são um lote urbano localizado no município de Sinop, com dois mil e quinhentos metros quadrados avaliado em R$ 860.000,00; uma área rural de 4.114,9550 ha, localizada em Peixoto de Azevedo, denominada Fazenda Serra Dourada II, avaliada em R$ 33.144.381,55.

Na relação consta também uma área rural de um 1.248,6647 ha localizada em Peixoto de Azevedo, denominada Fazenda Lagoa Dourada 1 avaliada em R$ 10.497.101,23; uma aeronave prefixo PT- VRX modelo EMB-810D, avaliada em R$ 900.000,00; e um imóvel localizado nos lotes 1 e 2 Quadra 13 da Rua Amsterdam Bairro Rodoviária Parque em Cuiabá, com edificação, avaliado em R$ 1.223.207,34.

Há a possibilidade de que a aeronave seja incorporada ao patrimônio do Estado e destinada a Secretaria de Estado de Segurança Pública para ser utilizada em operações policiais.

Enquanto não houver a definição da Justiça a respeito de como proceder com o patrimônio entregue à Justiça, o ex-governador Silval Barbosa permanecerá responsável pela manutenção dos bens, assim como pelos “pagamentos de IPTU e demais tributos ou taxas incidentes”.

Para ganhar liberdade, o ex-governador Silval Barbosa confessou detalhadamente que chefiou a montagem de uma organização criminosa com a participação de seus secretários de Estado com o intuito de desviar dinheiro dos cofres públicos para pagar dívidas de campanha eleitoral e também garantir o enriquecimento ilícito dos agentes políticos.

Nos bastidores, se comenta que uma delação premiada seria firmada na Procuradoria Geral da República (PGR) por conta de citações que envolveriam autoridades com foro por prerrogativa de função nos tribunais superiores. No entanto, a defesa de Silval Barbosa nega oficialmente tratativas neste sentido.


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